O corpo foi descoberto na manhã do dia 21, e os policiais civis apontam que a região é usada para a prática de cultos e vigílias ao ar livre, e a brutalidade cria suspeita de “ritual macabro”.
Em Mogi-Guaçu, no interior de São Paulo, um crime brutal contra uma jovem de 24 anos tem chamado a atenção das autoridades locais. Ela foi encontrada na manhã do dia 21 de setembro em um terreno perto de uma área chamada de Monte Canaã, teve a região genital mutilada e as vísceras retiradas.
A vítima, Horrana Karolin, foi achada morta por um morador da região, que acionou a Guarda Municipal da cidade. Assim que os profissionais chegaram ao local, fizeram guarda do corpo até a chegada do Instituto Médico Legal (IML), segundo informações do UOL. A Polícia Civil alegou que o início de investigações de crimes dessa natureza inclui apurar se algum homem com quem ela tenha se relacionado pode ser o autor do crime, e também não descarta que ela tenha sido envolvida em um “ritual macabro”.
Em um primeiro momento, a polícia acreditou que a jovem estava grávida, mas uma apuração do IML concluiu que ela não estava. A questão do “ritual macabro”, de acordo com um agente da Delegacia de Investigações Criminais (DIG) foi levantada por conta da brutalidade do crime, como se ela tivesse sido “sacrificada”.
Testemunhas afirmam que viram a jovem caminhando nas proximidades do local onde foi encontrada na noite do crime, e outros ainda alegaram que ela tinha sido vista entrando em um carro preto e antigo, da marca Peugeot. A vítima usava shorts, que estavam ao lado do corpo, e usava apenas uma camiseta quando o corpo foi encontrado.
![Mulher de 24 anos encontrada morta em terreno pode ter sido vítima de ritual, aponta polícia](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2022/09/Screenshot_1104.jpg)
O local onde tudo aconteceu é apontado pelos moradores como uma região periférica da cidade, rodeado de igrejas evangélicas. O delegado responsável pelo caso, Dalton David, solicitou exames periciais na região, além de um exame necroscópico no corpo da vítima, para tentar descobrir qual foi a arma usada no crime.
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Suspeito preso
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O suspeito de ter matado Horrana foi preso três dias depois do corpo ter sido encontrado, no dia 24 de setembro, e segundo a Polícia Civil, ele confessou o crime e alegou “legítima defesa”. Chamado apenas de “Robson”, ele foi preso temporariamente assim que os oficiais identificaram o Peugeot preto que as testemunhas descreveram.
Na versão de Robson à polícia, a mulher teria “partido para cima” dele depois que discordaram do valor cobrado por ela pelo programa que tinha feito com o suspeito momentos antes. O delegado explicou que o homem alegou que a vítima teria ido para cima dele depois do programa sexual, mas que o fato que todos têm é que “ele estripou a vítima com uso de uma faca”.
Robson não apresentou advogado na delegacia, e até o momento, a motivação do crime não foi descoberta pela polícia. A morte de Horrana chegou a ser repercutida no tabloide britânico Daily Mail, que abordou a possibilidade de um “ritual macabro” levantada por agentes da DIG pouco após o crime.
A notícia também foi repercutida pelo portal Daily Beast, que ressaltou a possibilidade de “sacrifício” levantada pela polícia e a fala dada por uma amiga de Horrana afirmando que elas tinham se afastado após o envolvimento da vítima com umas pessoas que considerava “meio barra pesada”.
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O suspeito de 33 anos, de acordo com o R7, ainda foi chamado de “psicopata” pelos oficiais, e alegou que ele apenas a desarmou quando se desentenderam, e que depois de atingi-la com dois golpes de faca, já não se lembra mais do que aconteceu. A esposa de Robson ainda disse aos policiais que ele saiu de casa alterado, e que retornou apenas no dia seguinte com as roupas sujas de sangue.
Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.