Fontes disseram ao The Sun que o príncipe Harry estava tentando fazer com que a esposa, Meghan Markle pudesse ir ao jantar em família, mas o rei Charles III não aceitou.
A morte da rainha Elizabeth II paralisou o Reino Unido, fazendo com que todos os membros da família real se unissem para seguir a uma série de protocolos. Não é novidade que o príncipe Harry e sua esposa Meghan Markle romperam com a realeza, motivados principalmente pela saúde emocional da esposa e pela forma como era tratada pelos familiares.
Embora o casal seja querido por boa parte do Ocidente que concorda com a monarquia, no Reino Unido recebem mais críticas do que acenos de paz desde que decidiram cortar laços com a realeza. Antes da notícia oficial da morte da rainha Elizabeth II ser comunicada ao mundo, o príncipe Harry e Markle voaram para a terra natal da monarquia britânica em respeito aos protocolos e à história da avó.
Fontes alegaram ao tabloide britânico The Sun que o príncipe acabou recusando jantar com o pai e o irmão William em Balmoral depois que a esposa foi proibida de juntar à família no dia da morte de Elizabeth. Harry insistiu que Markle o acompanhasse no dia 8 de setembro, mas o rei Charles III ligou dizendo que “não era apropriado”.
O plano era que se juntasse na Escócia ao pai, ao irmão e aos tios Andrew e Edward, mas o jornal alega que ele perdeu um voo da Força Aérea Real (RAF), sendo instruído a fazer os próprios preparativos para conseguir chegar ao local do jantar em Balmoral. Harry desembarcou em Aberdeen às 18h35, sem a companhia da esposa, poucos minutos depois que a morte da rainha foi informada oficialmente.
O príncipe Harry foi levado a Balmoral cerca de 90 minutos depois, mas existem rumores de que ele tenha se recusado a jantar em Birkhall, casa de Charles que fica dentro da propriedade, com o pai, a rainha consorte Camilla e o irmão William. De acordo com o jornal, ele preferiu se unir a Edward, Sophie Wessex e Andrew, no Castelo de Balmoral, que fica a mais de 10 quilômetros de ondo o jantar acontecia.
A fonte que preferiu não se identificar ainda relatou que Charles tem um convite aberto para Harry jantar com ele sempre que estiver no país, mas que a “fúria” que sentiu fez com que preferisse não se juntar a ele e ao irmão. Para alguns, a atitude do príncipe é vista como um “grande desprezo”, e o fato de ter saído de Balmoral e voado para Londres no primeiro voo comercial que conseguiu colaborou mais ainda com a visão.
Na manhã do dia seguinte, segundo jornais locais, ele foi visto pegando um jato da British Airways com destino à Heathrow, que partiu às 9h45. Em pouco tempo, ele se juntou a Meghan em Frogmore Cottage, Windsor. Mas os rumores aparentemente não abalaram a relação entre os irmãos, isso porque no dia 10 de setembro eles foram vistos caminhando no Castelo de Windsor ao lado das esposas vendo as flores da região.
Mesmo tendo cortado laços com a realeza, o príncipe usou um uniforme para vigília com outros sete netos da rainha em Westminster Hall. Cerca de 24 horas depois que eles anunciaram a morte da rainha Elizabeth II, Harry e Meghan voaram de volta para a Califórnia, depois de cumprir parte dos protocolos da família real.
Velório
O velório teve início no Palácio de Buckingham, lugar onde ela viveu durante toda sua dinastia, e que tem um significado profundo para os britânicos. Sobre o caixão está a coroa imperial, que Elizabeth colocou na cabeça pela primeira vez aos 27 anos. Posteriormente, as autoridades e os membros da monarquia se organizaram para levar o caixão até Westminster Hall, em um cortejo de seis horas pelas ruas de Londres, ao som da banda das forças de elite do Exército.
O rei Charles III e os outros filhos de Elizabeth acompanharam o cortejo a pé. O príncipe William e o príncipe Harry estavam logo atrás do pai, seguindo os protocolos reais. O corpo foi escoltado pela Guarda da Rainha, como são conhecidos. O Big Ben, ícone do Reino Unido, badalou a cada minuto da procissão. O silêncio de quem acompanhou o cortejo estava no protocolo, seguindo mais uma das tradições.