Uma menina de nove anos denunciou ter sido vítima de abuso sexual após ter sido questionada por funcionários de sua escola, em Sobradinho II (DF), que viram a aluna chegar ao local chorando.
O suspeito, de 58 anos, é namorado de uma vizinha, amiga da mãe da vítima. Por meio da namorada, ele conseguiu se aproximar da mulher e da garota, passando a se oferecer para levar a adulta até o trabalho e a criança para a escola, sempre insistindo para deixar a menina no colégio apenas no final do trajeto, segundo a Polícia Civil do Distrito Federal.
Já confiando no suspeito, a mãe da menina deixou que ele levasse a criança à escola. O homem foi preso na segunda-feira (3), depois de ter tentado abusar da menina quando os dois estavam a sós.
“Na última viagem feita, o criminoso se aproveitou da presença da criança no banco traseiro e passou a cometer os abusos sexuais, dando um beijo forçado e apalpando partes íntimas da criança”, conta o delegado Laércio Carvalho, da 35ª DP.
Depois do estupro, o suspeito deixou a menina na escola. O choro da vítima chamou a atenção de funcionários, que questionaram o estado da aluna e conseguiram as informações sobre o crime, acionando a Polícia Civil, que prendeu o suspeito em flagrante.
Segundo a investigação, o homem tentou pressionar a criança para que ela não revelasse os abusos para ninguém.
“O criminoso responderá por estupro de vulnerável e, se condenado, poderá pegar até 15 anos de reclusão”, concluiu o delegado Laércio.
O homem foi enviado à carceragem da Polícia Civil do Distrito Federal, onde permanece à disposição da Justiça. Sua identidade não foi divulgada pelas autoridades até o momento.
Se você presenciar um episódio de violência contra crianças ou adolescentes, denuncie o quanto antes através do número 100, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, mulheres, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.
Também é possível denunciar casos de maus-tratos e negligência a crianças e adolescentes nos Conselhos Tutelares, Polícias Civil e Militar e ao Ministério Público, bem como através dos números Disque 181, estadual; e Disque 156, municipal.