Karina Bacchi usou as redes sociais para informar que a situação judicial supostamente já teria sido resolvida em relação ao ex-marido, mas especialistas alegam que o pai tem direitos.
O fim do casamento de Karina Bacchi e Amaury Nunes anunciado em maio deste ano pegou todos desprevenidos, e chegou até mesmo a levantar rumores de que um dos motivos seriam o fanatismo religioso da famosa, que tinha culminado no rompimento de relações com pessoas próximas.
Os boatos não ganharam força, e o próprio ex-jogador usou seu Instagram para desmentir as notícias que corriam, alegando que eles tinham diferenças, mas que esse nunca tinha sido o motivo principal do rompimento. No ano anterior, eles tiveram uma crise no casamento, e até mesmo falaram sobre o assunto meses depois, revelando que na ocasião tinham escolhido permanecer juntos, mas que Amaury quase saiu de casa deixando tudo para trás.
Meses depois, em agosto desse ano, o ex-atleta usou as redes sociais para enviar uma mensagem de feliz aniversário ao filho Enrico, que estaria completando cinco anos naquele dia. Afastado da criança, ele disse que amava o menino e que a situação iria melhorar para eles, mesmo que estivessem sem se ver desde a separação.
Segundo reportagem do Metrópoles, a situação de paternidade de Amaury em relação a Enrico pode até ser atípica, mas não significa que ele não tenha direitos judiciais. Recentemente, ele entrou com um pedido de guarda compartilhada na justiça, em busca de dividir de maneira equânime as decisões a respeito do futuro do filho.
O processo foi protocolado no dia 4 de setembro, e Amaury explicou que conheceu Karina quando ela já estava gerando Enrico, mas que eles moravam em países diferentes na ocasião. Um mês depois que o menino nasceu, eles se encontraram presencialmente, dando início a um relacionamento muito rápido, o que acabou facilitando ainda mais seu apego ao bebê, passando a fazer parte de sua criação desde então.
“E essa convivência afetiva com o menor Enrico Bacchi, fez com que o requerente assumisse o papel efetivo de pai (de origem afetiva), zelando por seu bem-estar e cumprindo com todas as obrigações paternas – financeiras, de afeto e criação, auxiliando a requerida nos cuidados daquela criança”, relata o processo.
Amaury e Karina se casaram em novembro de 2018, e um ano depois a famosa deu ao marido uma carta que alegava que eles dariam início ao pedido oficial de paternidade de Enrico, assim o menino passaria a ser legalmente seu filho. Os desentendimentos e a separação acabaram fazendo com que o empresário não visse mais o pequeno, o que o motivou a entrar com o pedido de guarda compartilhada, além de fazer valer seus direitos e deveres enquanto pai socioafetivo.
Segundo informações correntes na imprensa, os papeis de adoção de Enrico não teriam ido para frente, e o processo teria sido paralisado na época pela própria Karina. Ainda assim, o empresário quer que sua paternidade seja reconhecida, já que esteve presente em aniversários e na criação dele desde o primeiro mês de vida.
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Assim que compartilhou o vídeo desejando os parabéns a Enrico, Karina usou a seção dos comentários para discordar da postura do ex-marido, fazendo um comentário polêmico. “As palavras parecem bonitas, mas tudo tem um porquê, não é à toa que a justiça diz o contrário. Que Deus tenha misericórdia e te dê graça para ser mais verdadeiro em sua próxima família”, disse.
Nas redes sociais, internautas e até mesmo especialistas alegam que Amaury tem direitos legais de visitar Enrico, e que Karina só poderia proibir a visitação mediante uma decisão judicial. Alguns apostam que ela conseguiu uma tutela de emergência, mas que o processo ainda vai correr, o que implica em reconhecer ou não sua paternidade judicialmente.