As duas crianças de 5 e 8 anos, filhas da mulher encontrada enterrada perto da casa e com sinais de violência em Novo Horizonte, no Oeste catarinense, seguem desaparecidas.
Segundo o delegado Wilherm Negrão, buscas pelo paradeiro das meninas ocorrem nesta sexta-feira (23).
As crianças e a mãe desapareceram ainda no sábado (17). O marido dela e padrasto das meninas também sumiu. A polícia acredita que o homem está morto.
A investigação aguarda laudo pericial para confirmar se o corpo encontrado carbonizado dentro de um veículo na mesma região, na terça-feira (20), é dele.
![Crianças de 5 e 8 anos seguem desaparecidas após mãe ser achada enterrada em SC](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2022/12/Screenshot_334-1.jpg)
Corpo enterrado
O corpo de Neusa Maciel, 24 anos, foi localizado nas proximidades da propriedade em que morava, no interior do município. De acordo com o delegado Negrão, uma digital confirmou a identidade da vítima.
Novos detalhes sobre as investigações não foram divulgados. A polícia disse, apenas, que trabalha no caso ininterruptamente. “Inclusive neste momento”, disse o delegado.
Prima de Neusa, Janete Maia diz que tem esperança de que as crianças sejam encontradas com vida. “Espero que essas meninas apareçam logo, porque é muito difícil isso tudo”, desabafou.
As investigações são feitas pela Divisão de Investigação Criminal de Fronteira (DIC-Fron) de São Lourenço do Oeste, na mesma região.
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Se você presenciar um episódio de violência doméstica ou familiar, e sentir que as vítimas estão correndo risco imediato, não hesite em ligar para o 190, acionando obrigatoriamente a polícia e o socorro.
Para casos não emergenciais, basta ligar para o 180 ou para o Disque 100, ambos os canais estão disponíveis todos os dias, em qualquer horário e oferecem orientações às vítimas de violência doméstica, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
Os números também atendem denúncias sobre pessoas idosas, população LGBT, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.