Uma mulher foi presa na manhã desta segunda-feira acusada de matar a filha, de 1 ano e 11 meses, em Coelho Neto, na Zona Norte do Rio.
Após o crime, Mila Cristina de Oliveira Bolquett tentou se matar com ingestão de chumbinho, e está internada sob custódia na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Irajá.
De acordo com vizinhos, Mila não aceitava que o pai da criança visitasse e levasse a menina, o que teria motivado o crime.
Segundo os relatos, o pai teria buscado a criança na tarde de domingo e a levado de volta no início da noite. Ao buscar a menina, a suspeita já teria entrado em casa carregando a filha com violência.
Vizinhos contam que, após o episódio, Mila saiu de casa sem a criança, com uma televisão, e teria entrado no carro de um suposto namorado. Ao entrarem na casa, os vizinhos teriam encontrado a criança já sem vida, enrolada em um pano.
Uma das vizinhas, que preferiu não ser identificada, afirma que, após a tentativa de fuga, a própria autora foi quem decidiu procurar uma delegacia para dizer que tinha matado a filha e tentado tirar a própria vida.
Segundo a PM, os agentes do 9º BPM receberam a informação de que uma criança teria sido morta dentro de casa. Ao chegarem no local, constataram o fato. Mila foi presa em flagrante.
De acordo com a Polícia Civil, a autora ainda teria deixado uma carta na qual confessava o crime.
Se você presenciar um episódio de violência contra crianças ou adolescentes, denuncie o quanto antes através do número 100, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, mulheres, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.
Também é possível denunciar casos de maus-tratos e negligência a crianças e adolescentes nos Conselhos Tutelares, Polícias Civil e Militar e ao Ministério Público, bem como através dos números Disque 181, estadual; e Disque 156, municipal.