Uma jovem de 18 anos foi encontrada morta no mesmo local onde havia sobrevivido a um feminicídio anteriormente.
Nesta sexta-feira (20), uma jovem de 18 anos foi encontrada morta em uma cratera na zona rural de Santa Cruz Cabrália, no extremo sul da Bahia. De acordo com o jornal local, Bahia Notícias, anteriormente, a menina tinha sido resgatada e sobrevivido a uma tentativa de feminicídio no mesmo local, onde foi agredida pelo ex-namorado.
O corpo da jovem, identificada como Reisiele Costa Novais, foi localizado pela polícia parcialmente enterrado em uma cratera de aproximadamente 5 metros. De acordo com informações do G1, a jovem foi encontrada de pijama, amordaçada com fita adesiva. Ela também tinha as mãos e os pés amarrados, o rosto ensanguentado e várias marcas de agressões.
O caso foi registrado na Delegacia de Porto Seguro, mas ninguém foi preso pelo caso ainda e a polícia continua investigando o caso, que será tratado como feminicídio. Segundo relato da polícia, a causa da morte pode ter sido asfixia, entretanto, eles ainda aguardam o resultado do exame de necropsia do corpo, que será feito pelo Instituto Médico Legal de Porto Seguro (BA).
![Em Porto Seguro, jovem é encontrada morta na mesma cratera onde havia sido resgatada dias antes](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2023/01/reisiele.jpg.webp)
Ainda segundo o jornal local, Bahia Notícias, a vítima tinha sido sequestrada por dois homens na madrugada do dia 20, em sua própria casa, que fica no bairro Vila Valdete. Testemunhas informaram às autoridades que um dos sequestradores estava encapuzado.
Há 18 dias atrás, a jovem foi resgatada no mesmo local, que fica na região de Pindorama, a cerca de oito quilômetros da BR-367. Na época, Reisiele havia informado à polícia que o autor do crime era o ex-namorado, que ainda não foi localizado pelas autoridades.
De acordo com o G1, no dia 2 de janeiro, Reisiele Costa Novais foi jogada na mesma cratera, além de ter sido agredida também. Na época, a jovem foi encontrada por um morador da região, que a socorreu e acionou o Corpo de Bombeiros, o mesmo responsável pelo resgate da menina nesta sexta-feira (20).
Jovem é morta pelo namorado em Ceilândia (DF)
Segundo o G1, uma jovem de 20 anos foi morta com dois tiros no rosto pelo namorado, identificado como Wellington Rodrigues Ferreira, de 38 anos. O caso aconteceu no dia 19 de janeiro, em Ceilândia, no Distrito Federal, quando o casal discutiu.
A vítima, Giovana Camilly Evaristo Carvalho, foi socorrida pelo vizinho, que acionou o Corpo de Bombeiros depois de ter ouvido tiros vindo da casa da jovem, que morava com a mãe. O suspeito chegou a fugir do local, mas logo em seguida foi preso pela Polícia Militar, em Taguatinga. Ainda segundo o G1, a jovem foi socorrida e levada para o Hospital Regional de Ceilândia, mas teve uma parada cardiorrespiratória no percurso e morreu ao chegar no local.
Em nota, Wellington Rodrigues Ferreira contou que, durante a discussão, a namorada teria disparado uma vez contra ele. Em seguida, ele teria pegado a arma e disparado em legítima defesa. Por ora, a arma do crime ainda não foi encontrada pelas autoridades.
- Notícias: Irmã de jogador de futebol Carlos Salcedo é assassinada a tiros ao sair de circo no México
De acordo com o G1, depois de fugir e ser encontrado pelos policiais, Wellington falou que estava indo para a casa de sua mãe. O homem tem 16 passagens pela polícia e estava cumprindo pena em regime semiaberto por um homicídio em 2011. Os policiais ainda afirmaram que, no dia, ele estaria sob forte influência de drogas.
Familiares da vítima contaram às autoridades que o casal estava junto há quase 1 ano e tinham uma relação tranquila. Na hora do crime, segundo relatos, eles estavam sozinhos na casa. Além disso, quando o homem não estava na prisão, costumava visitar a namorada em sua casa, no mesmo lugar onde o crime aconteceu.
Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.