Vítima tinha várias lesões corporais, provocadas por ação criminosa da mulher.
Uma mulher, de 35 anos, foi presa em flagrante nesta terça-feira (25) à tarde, depois de arrastar a filha no asfalto, em Ponta Porã, Mato Grosso do Sul.
A menina foi arrastada por cerca de 30 metros no asfalto e sua mãe teria sido até a Dam (Delegacia de Atendimento à Mulher), como apurado pelo Campo Grande News. A vítima estava na companhia de uma conselheira tutelar no momento em que foi à delegacia.
Lá, ela apresentou diversas lesões no rosto, braços e pernas. A adolescente prestou depoimento aos policiais e declarou que a violência aconteceu quando contou que estava saindo de casa para morar com seu irmão.
Indignada, a mulher teria perdido o controle da situação e a pegou pelos cabelos, arrastando-a no asfalto. Ao mesmo tempo em que era agredida fisicamente, também recebia ameaças e agressões psicológicas. Os vizinhos foram testemunhas do crime e confirmaram os fatos revelados à polícia.
Já na capital, uma menina de dois teria morrido após 30 atendimentos em Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Menina de dois anos morre em MS após ser atendida 30 vezes em UPA
Uma menina de apenas dois anos morreu na última quinta-feira (19), após ser agredida e estuprada. Ela teria sido atendida em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizada no bairro Coronel Antonino, em Campo Grande (MS).
Conforme o jornal Extra, o prontuário médico da vítima apontava 30 atendimentos no mesmo local. Uma das consultas foi por conta de uma fratura na tíbia. Padrasto e mãe da criança, com 25 e 24 anos respectivamente, foram autuados e presos por estupro de vulnerável e homicídio qualificado por motivo fútil.
Relatos da Polícia Civil apontam que a mãe levou a menina até à unidade de saúde, onde ela já chegou sem vida. Médicos constataram que o óbito teria ocorrido cerca de quatro horas antes dela ser levada até o local. Havia diversos hematomas no corpo da vítima, além de indícios de violência sexual.
A mãe informou para a médica responsável pelo atendimento que teria encontrado a filha desacordada. A mulher demonstrava estar muito calma e assim permaneceu mesmo depois de confirmar a notícia da morte da filha. No entanto, quando foi avisado que a polícia seria acionada, ela demonstrou bastante nervosismo.
Desdobramentos do caso
Agentes fizeram buscas enquanto a mulher era encaminhada até a delegacia e localizaram o padrasto dentro da residência onde a família vivia, na Vila Nasser. De lá, ele também foi levado para prestar depoimento aos policiais. Tanto o homem quanto a mulher insistiam que a menina estava viva quando deram entrada com ela no hospital.
A polícia afirma que os dois acusados teriam combinado as versões para explicar os hematomas no corpo da garota de dois anos. Em certa ocasião, o casal admitiu ter agredido a vítima com tapas nas costas, três dias antes do óbito.
Algum tempo depois, a mãe mudou sua versão e revelou que já desconfiava de possíveis abusos sexuais. Afirmou ainda que o padrasto agredia a criança desferindo tapas e socos. Caso será investigado pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA) e foi registrado na delegacia de plantão.
Menina de 11 anos foi estuprada e morta em Campo Grande
Outro caso envolvendo menor de idade chocou a população sul-mato-grossense no dia 11 de dezembro de 2022. Uma criança de 11 anos foi estuprada e morta em Campo Grande, dentro de sua própria casa. No imóvel, ela estaria com seus irmãos, todos pequenos. A mãe estava em um bar da região.
Maykon Araújo Pereira (31) a estuprou e matou no bairro Nossa Senhora das Graças. Ele foi preso no dia 12 do mesmo mês. Quando a mulher chegou em casa, encontrou a filha caída no chão da cozinha, com sinais de estupro e espancamento.
Foi aí que ela acionou o socorro, mas a menina já estava morta. A mãe da vítima também acabou presa por abandono de incapaz. Vizinhos afirmam que a mulher fazia programas sexuais e costumava receber os clientes em casa.
Vendo a gravidade da situação, os mesmos a alertavam sobre os perigos que isso poderia causar. Mesmo assim ela continuava recebendo os homens dentro da propriedade. Maykon Araújo era uma dessas pessoas. Ele entrou pelos fundos para cometer o crime, que culminou em uma vida interrompida precocemente.
Se você presenciar um episódio de violência contra crianças ou adolescentes, denuncie o quanto antes através do número 100, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, mulheres, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.
Também é possível denunciar casos de maus-tratos e negligência a crianças e adolescentes nos Conselhos Tutelares, Polícias Civil e Militar e ao Ministério Público, bem como através dos números Disque 181, estadual; e Disque 156, municipal.