Menina é estuprada e mãe manda matar criminoso.
Uma mulher foi presa em flagrante nesta terça-feira (21), suspeita de encomendar o assassinato de Thiago Baptista Ferreira na região metropolitana do Rio de Janeiro.
De acordo com o G1, a Polícia Civil de Rio Bonito teria decretado a prisão da acusada. Crime ocorreu na Estrada de Lavras, durante a manhã do mesmo dia, e rapaz foi encontrado morto no local.
A motivação do crime seria o suposto estupro cometido pelo homem assassinado, contra uma menina de 11 anos, filha da mulher que foi presa. Ela é apontada de ser a principal mandante da execução.
Vale ressaltar que a mulher namora um traficante preso por estar envolvido em diversos crimes cometido na região de Itaboraí. Testemunhas afirmam que Thiago morava junto com sua companheira na mesma residência em que a autora do crime.
Embora não tivessem qualquer grau de parentesco, dividiam o mesmo teto porque a esposa de Thiago Baptista havia sofrido um acidente de moto recentemente e por conta dos ferimentos, estava recebendo cuidados redobrados pela matriarca da menina.
Os possíveis autores do homicídio seriam traficantes de Itaboraí. A polícia se baseia na linha de investigação de que ao descobrir que o homem teria abusado sexualmente de sua filha, a mesma procurou e acionou o grupo de bandidos.
O homem foi morto a tiros. Relatos da PCRJ apontam que quando os agentes se deslocaram até a casa da mulher para lhe dar voz de prisão, a mesma estava cogitando se mudar dali e ir para outro local, o qual não foi revelado, na tentativa de ficar impune.
Versão da criança
Em depoimento à polícia, a criança confirmou os estupros. Foi encaminhada para fazer um exame corpo delito, com o intuito de confirmar as agressões sexuais. A fim de que os responsáveis pela morte de Thiago sejam identificados, as investigações devem continuar.
Outro caso envolvendo estupro no Brasil
Em meados de fevereiro deste ano, um homem foi preso após ser considerado o principal suspeito de estuprar sua enteada de nove anos. O caso aconteceu no dia 8, em Francisco Morato, município de São Paulo.
Contudo, ele foi solto em seguida porque não houve flagrante. Ele foi encaminhado até uma delegacia depois da menina confessar os abusos para sua avó de consideração, que é mãe do acusado.
Na última vez em que a vítima foi abusada, houve penetração.
A Polícia Militar afirma que o padrasto da menina teria confessado o crime e relatou que o mesmo ocorreu aproximadamente três vezes. Também foi registrado um boletim de ocorrência indicando estupro de vulnerável.
Sua prisão preventiva foi solicitada à Justiça pelos policiais. Até que a determinação judicial saísse, precisou ser liberado imediatamente. A prisão até então não havia sido liberada ainda, e o caso chocou a população.
Quadro clínico da menina
A mãe da garota foi comunicada pela idosa sobre os acontecimentos. As três foram até à Santa Casa de Misericórdia do município onde moram, para receber atendimento médico. Fez uma bateria de exames, até mesmo de urina, o qual teria constatado o crime sexual. Nas partes íntimas da menor, haviam algumas lesões.
Informações trazidas pelo portal R7 constatam que uma técnica de enfermagem responsável pelos atendimentos à vítima, justificou que tanto a avó como a mãe, suspeitavam das agressões. Portanto, acharam prudente solicitar alguns exames de saúde. Como apontado pela profissional, os episódios ocorriam há pelo menos dois anos e eram frequentes.
Os agentes da Polícia Militar Metropolitana foram chamados para conversar com as duas responsáveis pela menina. A senhora confirmou às equipes o endereço onde seu filho estava. A voz de prisão foi emitida logo assim que chegaram ao imóvel. O rapaz, de 27 anos, confirmou ainda ter um relacionamento de três anos com a mãe de sua enteada.
Se você presenciar um episódio de violência contra crianças ou adolescentes, denuncie o quanto antes através do número 100, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, população LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.