Policiais da 66ªDP (Piabetá) prenderam, nesta sexta-feira, Alex Silva Clementino, o Granada, e Jane do Carmo Sabino.
O casal teve a prisão preventiva decretada pela Vara Criminal de Vila Inhomirim, em Magé, na Baixada Fluminense, por crime de maus-tratos contra animal com resultado de morte.
De acordo com investigação da 66ªDP, a dupla é suspeita de esfaquear uma cadela e seus 11 filhotes.
O crime aconteceu numa casa e foi testemunhado por vizinhos, no último dia 25 de fevereiro.
Segundo a polícia, uma cadela estimação do casal, de sete anos, foi amarrada em um pé de acerola pela dupla. Alex ficou segurando o animal enquanto a mulher esfaqueou o cachorro.
Em seguida, 11 filhotes também foram mortos. Os corpos foram embrulhados em um saco plástico. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra Alex Silva transportando o embrulho em uma bicicleta.
![Casal é preso por esfaquear cadela e 11 filhotes no RJ](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2023/03/casal-preso-2.jpg.webp)
O local onde os animais foram abandonados ainda não é conhecido pela polícia. Ao ser ouvido, o casal confessou o crime, mas alegou haver ingerido bebido alcoólica antes de matar os animais.
“Sem motivo algum, e utilizando de extrema crueldade, (eles) pegaram a cadela de estimação, de 7 anos, que foi amarrada em um pé de acerola e morta com golpes de faca. O crime foi testemunhado por vizinhos que narram os fatos na sede policial”, disse o delegado Tiago Ventuini.
Alex Silva Clementino e Jane do Carmo Sabino já estão à disposição da Justiça. Eles deverão passar por uma audiência de custódia, onde um juiz vai confirmar ou não a validade da prisão.
A pena prevista para o delito, em caso de condenação, é de dois a cinco anos de prisão, com previsão de aumento por conta da morte dos animais. Segundo a polícia, Alex Clementino já teria tido animais apreendidos pela Secretaria de Defsa Animal de Magé por suspeita de maus-tratos.
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Não hesite em denunciar a violência contra animais. As denúncias podem ser realizadas através do número 190, em casos de necessidade imediata ou socorro rápido. Também podem ser feitas diretamente ao Ministério Público, pelo site do MP ou pelas ouvidorias dos Ministérios Públicos estaduais. Ainda é possível registrar um boletim de ocorrência em qualquer delegacia de polícia, inclusive eletronicamente em alguns estados.