O Ministério Público do Paraná denunciou uma mulher, de 40 anos, e o namorado dela, de 41, por estuprar uma menina de 5, em Imbituva. A suspeita era babá da vítima. O casal também armazenava conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes, e por isso, também devem responder por pedofilia.
A prisão preventiva dos dois ocorreu no dia 28 de fevereiro, após a Polícia Civil receber a denúncia de abusos praticados contra a criança de quem a mulher cuidava.
Conforme a investigação, a suspeita se aproveitava da proximidade que mantinha com a criança para praticar os abusos, que aconteceram entre outubro de 2022 e fevereiro deste ano. A garota passava o dia na casa da babá sob seus cuidados.
“O contexto no qual o crime foi cometido é terrível, pois se trata de uma criança de 5 anos e a suspeita atua no exercício da profissão que promove o cuidado de crianças e adolescentes”, afirmou o delegado responsável pelo caso, Thiago Andrade.
Durante a prisão, o celular dela foi apreendido e periciado, no qual foram encontradas trocas de mensagens entres os suspeitos.
Diante do caso, o delegado faz o alerta: “Os pais devem ter um cuidado extremo em relação à pessoa escolhida para conferir os cuidados dos filhos. Os pais devem verificar não só a vida pregressa da pessoa, mas também fazer um acompanhamento diário e verificar qualquer mudança de comportamento da criança”.
A investigação já foi encerrada e o caso segue em segredo de Justiça.
Se você presenciar um episódio de violência doméstica ou familiar, e sentir que as vítimas estão correndo risco imediato, não hesite em ligar para o 190, acionando obrigatoriamente a polícia e o socorro.
Para casos não emergenciais, basta ligar para o 180 ou para o Disque 100, ambos os canais estão disponíveis todos os dias, em qualquer horário e oferecem orientações às vítimas de violência doméstica, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
Os números também atendem denúncias sobre pessoas idosas, população LGBT, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.