O suspeito pelo rapto de Alessandra (12), teria pago o valor de R$ 4 mil ao motorista para dirigir do RJ até MA.
O suspeito Eduardo da Silva Noronha (25) teria pagado R$ 4 mil para sequestrar Alessandra Rangel Coelho Santana, de 12 anos, e levá-la da zona oeste do Rio de Janeiro para São Luís, no Maranhão.
Alessandra havia desaparecido em 6 de março deste ano, no bairro de Sepetiba, na zona oeste do Rio de Janeiro, desde então a família da menina não tinha nenhuma notícia da mesma. A garota foi vista pela última vez, conversando com um homem desconhecido perto da escola onde estuda.
Segundo o Portal G1, Eduardo tinha planejado levar a jovem de avião, mas acabaram fazendo a viagem de carro por meio de aplicativo do Rio de Janeiro até o bairro de Divinéia, em São Luiz, no Maranhão. Ao todo, foram mais de 3.000 km de viagem percorridos em menos de dois dias. A corrida que ainda não se sabe se foi agendada no aplicativo ou se Eduardo negociou diretamente com o motorista, mas o sequestrador pagou o valor integral.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Marconi Matos, da Delegacia de Descoberta de Paradeiros, o homem pegou um avião de São Luiz e aterrissou no Rio de Janeiro, foi até a escola da garota, a pegou e colocou dentro do carro e partiram de volta para a capital do Maranhão.
![RJ: Homem sequestra menina de 12 anos e a leva para o Maranhão. Pagou R$4 mil ao motorista de app!](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2023/03/Foto-Reproducao-TV-Globo-materia-RJ-Homem-sequestra-menina-de-12.jpg)
Uma semana depois, na última terça-feira (14), eles foram encontrados em São Luiz. Agora, a família da vítima precisa arrecadar o dinheiro para ir buscar a menina, visto que, ela é de menor e não tem nenhum documento consigo. Enquanto aguarda a chegada dos seus pais, Alessandra está na Casa da Mulher Brasileira de São Luís, sob supervisão do Conselho Tutelar.
Em entrevista ao G1, o pai da menina, Alexandro explicou que por ser menor, precisa um responsável ir buscá-la, mas nem ele e a mãe têm condições financeiras. A família está tentando encontrar uma forma de arrecadar o dinheiro das passagens.
Entenda o caso
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A Delegacia de desaparecidos do Rio de Janeiro foi acionada no último dia 06, para investigar o desaparecimento de uma garota de 12 anos de idade, Alessandra Rangel Coelho Santana. Após sair de casa por volta das 6h30 da manhã para ir ao colégio, a Alessandra não compareceu às aulas. A última vez que foi vista, a pré-adolescente foi vista conversando com um homem desconhecido próximo à escola.
Em entrevista ao G1, a tia de consideração, Jéssica Eller, a família começou a procurar informações da menina e encontraram um perfil do Tiktok de um rapaz de Minas Gerais. Os jovens teriam combinado de se encontrar, mas a pista acabou sendo falsa.
Ao pesquisar melhor sobre a conta da rede social, foi descoberto que o verdadeiro dono da conta era um homem mais velho e que poderia estar com a menina. Segundo as investigações da DDPA, era quase certeza que Alessandra ainda estava no Rio de Janeiro.
Ainda segundo a Jéssica, já estava descartado a possibilidade de que a garota estaria com o jovem que conheceu no aplicativo, pois foi averiguado que o perfil era falso. A segunda hipótese, era que a jovem tinha sido enganada e estava presa em algum lugar e impossibilitada de se comunicar.
Ao ser perguntada em relação a personalidade de Alessandra, Jéssica afirma que a garota é tranquila, que nunca se envolveu em coisas erradas, nunca foi de faltar nas aulas, nem quando estava doente e tem uma boa relação com a família. Fato confirmado pelo próprio pai, Alessandro Santana, que sabia que sua filha conversava com alguém no aplicativo. Em relação aos pais, a tia afirma que eram cuidadosos com a menina, que a mesma não saía desacompanhada.
Ainda na entrevista, a tia contou que o pai passou mal ao saber do desaparecimento da filha. Alessandro teve uma súbita pressão alta e precisou ser levado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Também passou mal ao ir à Delegacia de Descoberta de Paradeiros no dia 08 de março para emitir um cartaz com informações da filha para a polícia.
Em 07 de março, o Disque Denúncia já estava sendo informado com pedidos de informação do paradeiro de Alessandra. No dia do desaparecimento, a menina levou na mochila um vestido rosa, um par de tênis novos, além do uniforme da escola que vestia. O celular da garota até então encontra-se desligado.