Cientista, que já acertou outras previsões, afirma que a humanidade alcançará a imortalidade até 2030.
O futurista e cientista americano Ray Kurzweil (75), famoso por suas previsões na área das tecnologias, fez uma nova previsão. Segundo ele, até 2030, a humanidade pode alcançar a imortalidade de fato.
De acordo com Correio Braziliense, a imortalidade para os seres humanos parece algo improvável ou de um futuro longínquo para estudiosos. Mas para o especialista em computação Ray Kurzweil, famoso por acertar previsões tecnológicas na década de 90, afirma que será possível.
Em 1990, Ray previu que no anos 2000, os computadores poderiam vencer um ser humano no jogo de xadrez. A façanha foi cumprida em 10 de fevereiro de 1996, quando um computador programado com informações e regras de jogo de tabuleiro, usando as peças brancas ganhou a partida contra o campeão mundial do esporte, Garry Kasparov.
Segundo o site cientifico Futurism, das 147 previsões feita por ele na década de 1990, o cientista acertou 86%. Mas o diretor de engenharia da Google errou quando disse que os carros seriam autônomos e disponíveis para compra em 2009.
Agora ele “cantou a pedra” sobre a questão da inteligência artificial (IA), que em 2029, a super tecnologia passaria com êxito no Teste de Turing, ou seja, a máquina seria capaz de se passar por um ser humano expressando até mesmo comportamento semelhantes a uma pessoa, a ponto de convencer o aplicador do teste.
Pioneiro no campo de reconhecimento ótico de caracteres, síntese de voz, reconhecimento de fala e teclados eletrônicos, Kurzweil acredita que no futuro não tão distante, a inteligência artificial (IA) conseguirá ter os comportamentos semelhantes ao seres humanos daqui seis anos.
Na concepção do futurista, no quesito imortalidade, ele acredita que até 2030 será possível aumentar a expectativa da vida dos seres humanos ano após ano. Além disso, o cientista também prevê que em 2045 a singularidade será atingida, isto é, a inteligência a qual conhecemos será multiplicada em um bilhão de vezes e será capaz de se fundir com as tecnologias que criamos, que ele chama de humanidade 2.0.
Na sua última sacada de adivinhação, o futurista acredita que após a humanidade alcançar a imortalidade (2030), passados 15 anos e alcançando a singularidade em 2045, teremos desenvolvido os nanorobôs que habitarão dentro dos corpos humanos e transitarão pela corrente sanguínea. Assim, esses mini-robôs fariam os “reparos” em nosso corpo, além de se conectar com o nosso cérebro ao ponto de fazerem backups de nossas lembranças.
Entenda mais sobre a singularidade apostada de Kurzweil
Com informações confirmadas em primeira mão pelo site americano Futurism, Ray Kurzweil afirmou que em 2029, uma inteligência artificial passará por um Teste de Turing que atingirá níveis humanos de inteligência e comportamento. E estabeleceu a data de 2045 para a singularidade será alcançada com êxito.
De acordo com o site científico, a singularidade será o encontro de todos os avanços tecnológicos, principalmente a inteligência artificial (IA), que ultrapassará a inteligência humana. Fazendo com que essa super inteligência se assimile ao corpo humano, especialmente ao cérebro e se conectando com as nuvens de armazenamento de dados, dessa forma expandindo quem somos para além do corpo físico.
Para Kurzweil, a singularidade é grande oportunidade de evolução da humanidade, com a IA. Em entrevista ao evento cientifico SXSW, o especialista afirmou que, ainda que a inteligência artificial não esteja em nossos corpos, na década de 2030 será possível se conectar em uma parte do cérebro, o neocórtex, na qual é responsável pelo pensamento.
Com esse upgrade, ele afirma que seremos seres humanos mais interessantes, engraçados com melhores gostos musicais e até mesmo mais sexys. Na visão do diretor da Google, a singularidade não será no mundo como a ficção cientifica já vimos em vários longas, na qual a inteligência artificial tenta escravizar a raça humana, como por exemplo no filme “Exterminador do Futuro”, com a vilã a skynet. Em vez disso, a raça humana será incomparável como homem-máquina.