Uma garota de 13 anos foi agredida e abusada sexualmente durante três dias consecutivos após aceitar a carona de um homem de 22 anos que a sequestrou e levou para uma chácara em Campinas, no interior de São Paulo, na terça-feira (4).
Ele foi preso na tarde de quinta (6) e será indiciado por estupro de vulnerável e também investigado pelo crime de cárcere privado.
A menina estava praticando manobras de skate com uma amiga no bairro Satélite Íris, onde mora. No caminho de volta para casa, ela andava sozinha pela rua quando foi surpreendida por três homens em um carro, todos na faixa dos 20 anos de idade, que ofereceram carona.
No trajeto, dois dos rapazes desceram do veículo, que mudou de rota. O motorista seguiu então para uma chácara, na área rural do bairro Jardim Itaguaçu II, na cidade de Campinas, onde manteve a vítima em cativeiro.
No cárcere privado, a menina foi obrigada a consumir bebidas alcoólicas e a ter relações sexuais com o agressor. Ela ficou nessa situação durante três dias, até que conseguiu escapar.
“No momento em que ele estava dormindo, a porta estava entreaberta. Ela saiu sem destino e, por sorte, conseguiu encontrar a rodovia e uma viatura”, contou um policial da 2ª Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher de Campinas, para onde a garota foi encaminhada.
Segundo informações da Polícia Militar Rodoviária, uma equipe estava fazendo patrulhamento na rodovia Santos Dumont quando deparou com uma adolescente chorando e andando sem rumo.
Após o relato da vítima, a polícia conseguiu encontrar o cativeiro e prender o rapaz em flagrante. Ele confessou o crime. O suspeito já tinha passagens na polícia por roubo, receptação e também consta uma agressão à sua ex-mulher.
Se você presenciar um episódio de violência contra crianças ou adolescentes, denuncie o quanto antes através do número 100, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, mulheres, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.
Também é possível denunciar casos de maus-tratos e negligência a crianças e adolescentes nos Conselhos Tutelares, Polícias Civil e Militar e ao Ministério Público, bem como através dos números Disque 181, estadual; e Disque 156, municipal.