Na última quarta-feira, dia 5 de abril, a Creche Cantinho Bom Pastor, localizada em Blumenau, Santa Catarina, foi invadida e atacada.
O crime deixou quatro vítimas e cinco feridos.
Um inquérito policial foi feito na última sexta-feira, dia 7 de abril, contra um professor da Escola Estadual Georg Keller, em Joinville, que supostamente declarou apoio ao ataque ocorrido na creche de Blumenau.
Segundo o portal NSC Total, alunos e pais da instituição denunciaram o homem para as autoridades, por meio de uma gravação em que ele dizia que “mataria uns 15, 20. Entrar com dois facões, um em cada mão e ‘pá’. Passar correndo e acertando”.
A denúncia do professor está sendo tratada como apologia ao crime, e tanto o professor quanto a direção da escola estadual e as testemunhas serão intimados para prestar os depoimentos na próxima segunda-feira, dia 10 de abril.
Apesar da Secretaria de Educação do Estado estar fazendo investigações, o professor não foi afastado.
Alunos também contaram ao portal que o professor frequentemente faz comentários racistas, homofóbicos, misóginos e com apologia ao suicídio, e que ele teria justificado o ataque a creche com: “Matar mais do que quatro pessoas, já que a população está muito grande.”
Sobre o ataque
Uma creche na cidade de Blumenau, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, foi alvo de um ataque na manhã dessa quarta-feira, dia 5 de abril. De acordo com informações da Polícia Militar, quatro crianças foram mortas e uma está em estado grave.
O fato ocorreu no Centro de Educação Infantil Cantinho Bom Pastor, localizado na Rua dos Caçadores, bairro Velha.
![Professor é investigado após apoiar ataque à creche em Blumenau](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2023/04/professor.jpg.webp)
Segundo as autoridades, um homem de 25 anos invadiu a creche com uma machadinha, atacou as crianças que estavam no local e depois se entregou no Batalhão da PM, isso conforme informou o delegado geral da polícia de Santa Catarina, Ulisses Gabriel.
“A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, que tem expertise na extração de dados de telefone e computadores. A gente quer identificar se tem mais algum participante. Se mais alguém participou. Como ele tramou esse plano. Onde ele obteve informações”, disse o delegado-geral.
Pais se aglomeram no entorno da unidade de educação e o relato das equipes da NSC é de desespero, com confusão no local e motoristas furando semáforos para chegar à creche.
A Polícia Civil e equipe do Instituto Médico Legal (IML) estão no local. Todas as crianças que estavam na escola já foram retiradas pela polícia e entregues aos pais.