Um vídeo com o líder espiritual tibetano Dalai Lama beijando um menino na boca viralizou nas redes sociais nesta segunda-feira (10). Muita gente ficou chocada com a atitude do religioso, que ainda pede que a criança “chupe sua língua”.
O caso, que só repercutiu agora, aconteceu durante um evento, no dia 28 de fevereiro, que contou com a participação do monge de 87 anos. Muitos usuários de redes sociais se mostraram ‘enojados’ com o comportamento inapropriado de Dalai Lama. Quase todas as postagens mostram desaprovação.
No vídeo, é possível ver o religioso inicialmente dando um selinho no garoto, que parece estar constrangido. Na sequência, Dalai Lama pede para o menino sugar sua língua e coloca o órgão para fora da boca. Novamente, o jovem fica sem graça.
Com toda a repercussão negativa, o monge tibetano publicou, também nesta segunda, em sua conta oficial no Twitter, um texto com desculpas mas que não cita o beijo nem o pedido estranho. “Está circulando um vídeo que mostra um encontro recente em que um menino pede a Sua Santidade, o Dalai Lama, se pode abraçá-lo. Sua Santidade pede desculpa ao menino e a sua família, assim como para seus amigos ao redor do mundo, pela dor que suas palavras tenham causado. Sua Santidade brinca, até mesmo em eventos públicos, de uma maneira inocente e divertida com as pessoas que encontra. Ele pede perdão pelo incidente.”
Veja o post em inglês do líder religioso:
Agora assista ao vídeo:
Se você presenciar um episódio de violência contra crianças ou adolescentes, denuncie o quanto antes através do número 100, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, mulheres, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.
Também é possível denunciar casos de maus-tratos e negligência a crianças e adolescentes nos Conselhos Tutelares, Polícias Civil e Militar e ao Ministério Público, bem como através dos números Disque 181, estadual; e Disque 156, municipal.