Uma menina de 4 anos morreu, no domingo, 9, horas após dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Mateus Leme, em Minas Gerais.
De acordo com a TV Globo Minas, os médicos acionaram a Polícia Militar ao suspeitar que a vítima tenha sido estuprada. O caso segue em investigação pela Polícia Civil.
A Polícia Civil informou que a perícia oficial foi acionada para coletar vestígios que irão subsidiar a investigação. O corpo da criança foi encaminhado ao Posto Médico-Legal para ser submetido a exames.
Segundo a TV Globo Minas, a garota deu entrada na UPA na manhã de domingo com náuseas e vômitos, e ficou em observação. Conforme aponta a reportagem, já à tarde, os médicos perceberam que ela estava sem sinais vitais, e iniciaram o processo de reanimação, mas sem sucesso.
A mãe, que acompanhava a menina, foi questionada sobre o que havia ocorrido, mas afirmou que não sabia, pois estava mexendo no celular. Ao examiná-la, os médicos constataram que a criança apresentava marcas de agressão e violência sexual.
Ainda de acordo com a TV Globo Minas, na sexta-feira, 7, a menina havia sido atendida na mesma unidade, com os mesmos sintomas. Ela foi medicada e liberada.
Segundo informado pela polícia, os pais da criança, uma mulher de 30 anos e um homem de 48 anos, e o irmão, um adolescente de 14 anos, foram ouvidos por meio da Central Estadual do Plantão Digital, e em seguida liberados. Um inquérito foi instaurado para apurar o fato, e as autoridades aguardam a conclusão de laudos periciais para atestar as circunstâncias e a causa da morte da criança.
Se você presenciar um episódio de violência contra crianças ou adolescentes, denuncie o quanto antes através do número 100, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, mulheres, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.
Também é possível denunciar casos de maus-tratos e negligência a crianças e adolescentes nos Conselhos Tutelares, Polícias Civil e Militar e ao Ministério Público, bem como através dos números Disque 181, estadual; e Disque 156, municipal.