A empresária brasileira Janaína Menezes da Costa, de 32 anos, foi encontrada morta com cinco facadas no pescoço na madrugada de ontem (horário local) na cidade Cobija, na Bolívia.
A polícia suspeita que o caso seja um feminicídio, segundo a imprensa local.
A vítima foi encontrada sem vida em uma galeria de lojas no centro comercial da cidade.
O marido de Janaína, de 37 anos, teria confessado o crime, segundo o promotor local Marco Renato Peñaranda. O homem está hospitalizado e teria tentado se suicidar depois do crime. As informações foram repassadas pelo promotor ao jornalista local Kike Navala.
Um médico plantonista informou que o suspeito, que seria conhecido como “Serginho”, chegou ao hospital com múltiplos ferimentos por arma branca, sendo um deles no pescoço, mas o seu quadro de saúde é estável.
A corporação também apura se Janaína e o companheiro teriam se envolvido em uma luta corporal antes de a mulher ser morta.
Janaína deixa três filhos, duas meninas e um menino – todos são crianças. Eles devem ir para um orfanato da cidade.
“Amanhecemos com uma notícia fatal, que enluta não somente a família, mas toda população. Trata-se de um feminicídio, algo que há muitos anos não tínhamos, desde 2021. As causas da morte ainda estão sendo investigadas, mas presume-se que seja por choque hipovolêmico (perda de grande quantidade de sangue).”
Prefeitura lamenta morte
A Prefeitura de Brasileia, no Acre, prestou condolências aos familiares e amigos de Janaína.
Não há informações se o corpo da brasileira será trazido ao Brasil.
“Sua memória jamais será esquecida entre seus amigos e familiares. Que Deus conforte a família e amigos neste momento de dor, e que as boas lembranças sempre ilustrem nossos pensamentos.”
Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.