Um incidente ocorreu em Camboriú (SC), no qual um adolescente de 13 anos acidentalmente disparou contra seu amigo de 12 anos enquanto manuseava a arma de fogo de seu pai, que é um policial militar.
Os dois adolescentes eram amigos e estavam brincando na casa do autor do disparo. Durante a interação, o adolescente mais velho encontrou a arma particular de seu pai, que estava escondida dentro de um móvel.
Enquanto mostrava a arma ao seu amigo, o adolescente acabou realizando um disparo, provavelmente de forma acidental. Vale ressaltar que o pai, um policial militar, estava em serviço no momento dos acontecimentos.
De acordo com uma fonte envolvida na ocorrência, o garoto atingido faleceu no local devido a uma perfuração na região torácica. O adolescente responsável pelo disparo entrou em estado de choque dentro da residência.
O adolescente e seu pai foram encaminhados à Central de Polícia em Balneário Camboriú. A perícia já foi realizada no local do incidente. Por motivos de preservação da identidade dos adolescentes, os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
O policial militar poderá enfrentar um Termo Circunstanciado de Ocorrência por omissão de cautela. Já o adolescente poderá ser responsabilizado por ato infracional análogo a homicídio culposo, cuja pena é de apreensão de um a três anos.
Em uma declaração, a Polícia Militar expressou profundo pesar pelo ocorrido e afirmou que está fornecendo total assistência às famílias envolvidas.
O caso do adolescente de 13 anos que disparou acidentalmente contra um amigo de 12 anos após manusear a arma do pai, que é policial militar, em Camboriú (SC), é um triste exemplo da falta de segurança e responsabilidade no manuseio de armas de fogo.
É importante destacar que a posse de armas de fogo é um direito garantido pela Constituição Federal, mas que deve ser exercido com responsabilidade e cautela. Infelizmente, muitas pessoas não têm consciência disso e acabam colocando em risco a vida de outras pessoas, como foi o caso desse adolescente.
A segurança no manuseio de armas de fogo não é uma questão apenas de responsabilidade individual, mas também de políticas públicas e de conscientização da sociedade. É necessário que o Estado invista em campanhas de conscientização sobre os perigos das armas de fogo e em medidas de controle e fiscalização da posse e do porte de armas.
Além disso, é preciso que a sociedade como um todo se conscientize sobre a importância da segurança no manuseio de armas de fogo e que denuncie casos de negligência e irresponsabilidade no uso dessas armas. Afinal, a vida de uma pessoa não pode ser colocada em risco por causa da falta de cuidado e responsabilidade de outra.
Em resumo, o caso do adolescente que disparou acidentalmente contra um amigo é um triste exemplo da falta de segurança e responsabilidade no manuseio de armas de fogo. É necessário que o Estado invista em políticas públicas de conscientização e controle da posse e do porte de armas, e que a sociedade como um todo se conscientize sobre a importância da segurança no manuseio dessas armas.
Se você presenciar um episódio de violência contra crianças ou adolescentes, denuncie o quanto antes através do número 100, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, mulheres, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.
Também é possível denunciar casos de maus-tratos e negligência a crianças e adolescentes nos Conselhos Tutelares, Polícias Civil e Militar e ao Ministério Público, bem como através dos números Disque 181, estadual; e Disque 156, municipal.