O influenciador Felipe Neto causou polêmica nas redes sociais ao questionar o uso de papel higiênico após fazer cocô. Em uma publicação no Twitter, ele afirmou que o papel higiênico só espalha e que é melhor usar ducha ou chuveirinho para limpar a região anal. A declaração veio após a apresentadora Ana Clara revelar em um podcast que passou a usar ducha depois de descobrir que o papel higiênico poderia machucar o ânus.
A discussão gerada pela declaração de Felipe Neto mostra como ainda há tabus em relação aos hábitos de higiene íntima no Brasil. Muitas pessoas ainda consideram o uso de ducha ou chuveirinho como algo estranho ou inadequado, enquanto outras defendem que é a forma mais higiênica e saudável de limpar a região anal.
De fato, estudos mostram que o uso de papel higiênico pode deixar resíduos fecais na pele e não remover completamente as bactérias presentes na região anal. Além disso, o atrito do papel pode causar irritações e lesões na pele sensível da área.
Por outro lado, o uso de ducha ou chuveirinho também tem seus riscos. Se não for feito corretamente, pode levar à contaminação por bactérias presentes na água ou causar lesões na mucosa anal. Por isso, é importante seguir algumas recomendações para garantir uma limpeza adequada e segura:
– Use água morna em temperatura confortável;
– Não force a entrada da água no ânus;
– Use sabonete neutro ou próprio para a região íntima;
– Seque bem a região com uma toalha limpa e macia.
É importante lembrar que cada pessoa tem suas preferências e necessidades individuais em relação aos hábitos de higiene íntima. O importante é escolher uma forma que seja confortável, segura e eficaz para cada caso.
A discussão gerada pela declaração de Felipe Neto também mostra como as redes sociais têm um papel importante na disseminação de informações sobre saúde e bem-estar. Influenciadores digitais têm grande poder de influência sobre seus seguidores e podem ajudar a quebrar tabus e preconceitos em relação a temas sensíveis como esse.
No entanto, é importante que essas informações sejam baseadas em evidências científicas confiáveis e não em opiniões pessoais ou modismos. A saúde deve sempre vir em primeiro lugar, e a escolha dos hábitos de higiene íntima deve ser feita com cuidado e informação adequada.