Há sete meses, Verônica Rivarola Leite, de 33 anos, está sem respostas sobre o paradeiro de seu então namorado e pai de seus filhos. Em entrevista, Verônica contou que acionou a Justiça em novembro do ano passado para que o pai reconhecesse as crianças e pagasse pensão alimentícia. Ela afirma ter sido abandonada pelo parceiro após revelar que estava grávida de trigêmeos.
Verônica relata que, ao descobrir a gravidez e informar ao pai que seriam três bebês, ele a abandonou e desapareceu. Gabriel, Maitê e Eloá nasceram prematuramente com 32 semanas, no dia 15 de maio. A mulher já é mãe de outras duas meninas, de 6 e 10 anos, fruto de seu primeiro casamento.
O g1 teve acesso a um mandado judicial no qual Verônica e o pai das crianças foram intimados a comparecer a uma audiência em abril deste ano. Segundo a reportagem, apenas Verônica compareceu e o homem ainda não foi localizado.
“Eu contei que estava grávida em outubro do ano passado, ele saiu para trabalhar e nunca mais voltou. Em novembro, busquei a Justiça e foram até o endereço onde ele morava, mas não o encontraram. Ele não atendeu o telefone, desapareceu da cidade e também não compareceu à audiência para a qual foi intimado”, relata Verônica.
![Justiça de MS não consegue encontrar homem que desapareceu após descobrir que namorada estava grávida de trigêmeos](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2023/06/gravida-1-.webp)
Ela conta que teve um relacionamento com o então namorado por um pouco mais de seis meses e que ter filhos nunca estava nos planos do casal. Após uma gestação delicada, Gabriel nasceu com 1,650kg e 39 centímetros, Maitê com 1,335kg e 41 centímetros, e Eloá com 1,290kg e 38 centímetros.
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“Nós nos relacionamos por seis meses, ele sempre foi uma pessoa boa e nunca passou pela minha cabeça que ele fosse fazer isso. Eu não planejava ter mais filhos, pois já tenho duas meninas, mas acabou acontecendo e esses bebês também são meus”, conclui Verônica.
Verônica relatou que as crianças permanecem internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional (HR-MS) e não há previsão de alta.