Thais Medeiros de Oliveira, uma trancista de 25 anos que foi hospitalizada em estado grave há aproximadamente quatro meses depois de inalar pimenta, pode receber alta nos próximos dias. Segundo sua mãe, Adriana Medeiros, a família precisará montar uma espécie de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em sua casa para recebê-la.
De acordo com Adriana, a família criou uma vaquinha online para ajudar a custear o tratamento contínuo de Thais após sua alta. Atualmente, ela está internada no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação (Crer) há cerca de um mês, após ter sido transferida da Santa Casa de Anápolis.
“Depois que receber alta, ela deve começar a fazer reabilitação. Aí eles falam tudo que a gente precisa, como cama e oxigênio. Vou ter que mudar aqui para perto do Crer porque o estado dela é muito complicado”, explicou.
Adriana também mencionou que, como a filha está respondendo bem aos tratamentos, ela foi autorizada pela equipe médica a receber tratamento com botox nesta terça-feira (6).
“Até o dia da previsão de alta, a Thais vai passar por exames para comprovar o quadro de saúde dela e se vai ser possível liberá-la. Para ganhar a alta clínica, ela precisa estar forte”, acrescentou.
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Pneumonia
Há aproximadamente duas semanas, Thais se recuperou de uma pneumonia, o que ajudou a estabilizar seu quadro clínico. Ela começou a passar mal no dia 17 de fevereiro, durante um almoço na casa do namorado, e acabou sendo internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de Anápolis, onde permaneceu por mais de 20 dias. A causa foi o cheiro de um vidro de pimenta em conserva.
Segundo informações da Santa Casa de Anápolis, Thais desenvolveu um edema cerebral. Sua mãe, Adriana, mencionou que a filha já sofria com bronquite e asma, além de ter crises alérgicas, chegando a ficar internada por cinco dias devido a uma infecção bacteriana no pulmão.
“A Thais contraiu asma e bronquite no final da gravidez dela, desde então, eu venho lutando com ela. Ela tem alergia a muita coisa, só que a gente ainda não sabia. A gente ia começar um tratamento com ela no Hospital das Clínicas em Goiânia, mas, por motivos financeiros, não conseguimos continuar. Ela disse ‘não, mãe, depois a gente faz’”, relata Adriana.