A Polícia Civil está investigando a causa da morte de Thiago Rocha, um bebê de dois anos de idade, cujo corpo foi encontrado no Ribeirão Três Bocas, a 9 quilômetros do Parque Daisaku Ikeda, onde ele foi visto pela última vez no sábado passado (10).
No parque, Thiago estava acompanhado de sua mãe e do namorado dela. Segundo o relato do casal à polícia, eles deixaram o bebê no carro enquanto recolhiam alguns pertences antes de irem embora. Quando estavam a dois quilômetros do local, perceberam que o menino não estava mais no veículo.
Eles retornaram ao parque, mas não encontraram Thiago. Uma mulher que passava pela região viu a mãe em desespero e chamou o Corpo de Bombeiros, que iniciou as buscas no mesmo dia. Vale ressaltar que a entrada no parque, que está desativado desde 2016, é proibida.
O delegado de Homicídios de Londrina, João Reis, responsável pela investigação do caso, informou que apenas os exames de necropsia realizados pelo Instituto Médico-Legal (IML) poderão determinar se o bebê morreu afogado ou não. Normalmente, os resultados desses exames são divulgados em até 10 dias, mas devido à urgência, espera-se que sejam entregues à polícia até o próximo domingo (18).
“A principal hipótese é que o corpo estivesse no ribeirão, o que foi confirmado. Agora, o IML vai apontar o motivo da morte do Thiago, se ele morreu afogado ou não, por exemplo. Em uma análise preliminar, não podemos identificar se há ferimentos no cadáver”, afirmou o delegado.
O delegado acrescentou que ainda não é possível afirmar se houve negligência por parte do casal. Uma perícia realizada pelo Instituto de Criminalística no carro não encontrou vestígios de sangue.
“Todas as possibilidades são analisadas, não descartamos nenhuma. Ela pode ter sido jogada ou pode ter acontecido um descuido, que consideramos como a principal linha de investigação. Pelo parque ser um lugar escuro, a criança pode ter caído no rio”.
A babá de Thiago, em seu depoimento, afirmou nunca ter presenciado sinais de maus-tratos ao bebê. Com base nessa declaração, o delegado de Homicídios descartou essa possibilidade na investigação.