Chris Brown, um magnata do marketing digital de 61 anos, revelou que inicialmente planejava ser um dos passageiros do submersível que desapareceu, mas desistiu da expedição ao Titanic devido à estrutura que considerou “improvisada” e que o assustou.
O que aconteceu
Segundo o empresário britânico, em entrevista ao tabloide britânico The Sun, ele foi um dos primeiros interessados em participar do passeio. A expedição consistia em descer a 3.800 metros no Oceano Atlântico para se aproximar dos destroços do Titanic.
Na época, Brown e seu amigo Hamish Harding fizeram um depósito inicial de US$ 10.000 (R$ 47.500) para a viagem. Ele afirmou: “Fui uma das primeiras pessoas a se inscrever para essa viagem com a OceanGate quando o submersível estava sendo desenvolvido”.
No entanto, o milionário mudou de ideia ao ser apresentado à estrutura do Titan, um submersível de 21 pés desenvolvido pela OceanGate e controlado por um joystick semelhante ao de um videogame, avaliado em US$ 40 (R$ 190).
“Descobri que eles usavam postes de andaimes velhos para o lastro do submarino. E seus controles eram baseados em controladores de estilo de jogo de computador”. – Chris Brown
Entenda o caso:
O submersível conhecido como “Titan” mergulhou na manhã de domingo, 18 de junho, com o objetivo de explorar os destroços do Titanic no Atlântico Norte.
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Após aproximadamente uma hora e 45 minutos, o barco de apoio na superfície, chamado Polar Prince, perdeu contato com o submersível, conforme relatado pela Guarda Costeira dos EUA.
A expedição é composta por um piloto e quatro passageiros: Stockton Rush, presidente da Ocean Gate; Hamish Harding, um bilionário de 58 anos e presidente da empresa de aviação Action Aviation; Shahzada e Suleman Dawood, um empresário paquistanês e seu filho; e Paul-Henry Nargeolet, capitão do submersível e reconhecido como um dos maiores especialistas no naufrágio do Titanic, de acordo com informações do The Guardian.
O desaparecimento do submersível ocorreu aproximadamente 700 quilômetros ao sul de São João da Terra Nova, capital da província canadense de Terra Nova e Labrador, na área onde o Titanic afundou em 1912.
Um dos desaparecidos é o bilionário Hamish Harding, de 58 anos. Antes da expedição, ele compartilhou em suas redes sociais o orgulho de fazer parte desse grupo de “exploradores lendários”.