Os destroços do submarino Titan, que desapareceu durante expedição ao Titanic, no último domingo (18/6), foram encontrados a cerca de 500 metros do transatlântico que afundou em 1912, no Oceano Atlântico. O contra-almirante Mauger, da Guarda Costeira dos Estados Unidos, informou que cinco partes do submarino foram identificadas, incluindo um cone de nariz e o casco de pressão. Infelizmente, todos os cinco ocupantes da embarcação perderam a vida.
Acredita-se que o acidente fatal ocorreu a aproximadamente 487 metros da proa dos destroços do Titanic. O submarino atingiu uma profundidade de cerca de 3,8 mil metros, e suspeita-se que o veículo não tenha resistido à pressão da água, resultando em sua implosão.
Os destroços foram encontrados pelo “Horizon Arctic”, uma embarcação operada remotamente capaz de alcançar profundidades de até 6 mil metros, além de ser utilizada para recuperar itens do fundo do oceano. O “Horizon Arctic” estava realizando buscas desde quarta-feira (21) nas proximidades da área onde o Titanic afundou.
Durante uma coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta-feira (22/6), a Guarda Costeira confirmou a descoberta dos destroços e a trágica morte dos cinco tripulantes. A OceanGate, empresa responsável pelo submarino Titan, também emitiu uma nota lamentando a perda.
“Nesta manhã, um veículo não tripulado descobriu a cauda do submarino, aproximadamente a 1600 pés, perto do Titanic, no fundo do mar. Depois, o veículo achou outros destroços. Consultamos especialistas que indicaram que os destroços mostram uma perda catastrófica da câmara. Notificamos imediatamente as famílias. Em nome da Guarda Costeira, oferecemos nossas condolências a todos os afetados”, afirmou a empresa.
Os cinco passageiros eram: Stockton Rush (diretor-executivo da OceanGate), Shahzada Dawood (empresário paquistanês), Suleman Dawood (filho de Shahzada), Hamish Harding (bilionário empresário e explorador britânico) e Paul-Henry Nargeolet (explorador francês).