O ator José de Abreu tomou uma posição contundente ao pedir a prisão de Roger Moreira, vocalista da banda Ultraje a Rigor, que está entre os 70 investigados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em uma série de ações movidas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Roger é conhecido por ser um fervoroso defensor do ex-presidente.
Investigação sobre disseminação de fake news
Roger está envolvido em uma ação que investiga a suposta disseminação de notícias falsas nas redes sociais relacionadas ao sistema eleitoral brasileiro. Além do cantor, nomes como os deputados federais Nikolas Ferreira, Carla Zambelli e Eduardo Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro também são investigados nessa ação.
Ao comentar a notícia no Twitter, José de Abreu fez um apelo enfático pela prisão de Roger, escrevendo: “Cadeia para o QI de ostra”.
Roger Moreira se defende e fala em “ditadura”
O vocalista do Ultraje a Rigor se defendeu após ter seu nome incluído na investigação e, de forma indireta, criticou o presidente Lula. Ele afirmou ser “inocente” e mencionou a palavra “ditadura”.
Em sua postagem, Roger escreveu: “Pra quem votou no verme ver o tamanho da merda que fizeram. Jogaram-nos numa ditadura onde um simples músico é investigado junto com o ex-presidente. Ambos inocentes, diga-se de passagem”.
Andamento das investigações no TSE
Ainda não há previsão para o julgamento da investigação que envolve o nome de Roger Moreira no TSE, de acordo com informações da colunista Carolina Brígido, do UOL.
Enquanto isso, o TSE está analisando outra ação que envolve Jair Bolsonaro e que pode resultar em sua inelegibilidade pelos próximos oito anos. A ação, movida pelo PDT em 2022, refere-se a uma reunião organizada por Bolsonaro com embaixadores de diversos países, na qual teria ocorrido a disseminação de fake news sobre o processo eleitoral brasileiro.
O julgamento dessa ação teve início na semana passada, com a leitura do parecer pelo relator, ministro Benedito Gonçalves. Em seguida, os advogados do PDT e de Bolsonaro apresentaram suas manifestações. A sessão foi concluída com a manifestação do Ministério Público Eleitoral (MPE), que defendeu a condenação do ex-presidente.