Uma jovem de 22 anos perdeu a vida em um incêndio que consumiu sua casa na Zona Norte da capital paulista na noite desta terça-feira (11). A polícia está investigando o ex-namorado de Débora Almeida Monteiro, Alan Neves, como principal suspeito do crime, que está sendo tratado como feminicídio.
De acordo com a mãe da vítima, Laura Cândida de Almeida, Débora morava sozinha na comunidade há menos de um mês e possuía uma medida protetiva contra o ex-namorado devido às ameaças de morte que ele havia proferido anteriormente.
Em áudios enviados por Alan a parentes, ele declara que, se encontrasse Débora, a agrediria: “Se encontrar do meu lado na banca que eu tiver eu vou dar logo um cacetão mesmo. Poucas ideias”.
“Me relataram aqui que na parte da manhã ele chegou todo agressivo e saiu, e voltou com toca ninja e galã de gasolina. Esse assassino tem que pagar o que fez. Sei nem explicar, a dor é gigantesca. A dor é gigantesca, você nem imagina”.
![Jovem de 22 anos morre carbonizada em incêndio; ex-namorado é suspeito](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2023/07/whatsapp-image-2023-07-12-at-08.07.43.webp)
Um morador vizinho, que solicitou anonimato, relata ter tentado prestar socorro à jovem após ouvir uma explosão na residência.
“Peguei e meti o pé na porta, só que não dava pra ver nada devido à fumaça. Depois de uns 5, 6 minutos, mais ou menos, que a gente começou a jogar água para apagar o fogo, foi que a gente verificou que tinha um corpo”.
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Após o ocorrido, testemunhas avistaram um indivíduo com capuz correndo e segurando um galão. A Polícia Civil visitou os endereços relacionados ao suspeito, mas não o encontraram. As autoridades policiais continuam realizando buscas na tentativa de encontrar qualquer pista. O caso está sendo investigado pelo 39º DP.
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Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.