A Polícia Civil continua investigando o caso de Sophia, de oito anos, desaparecida desde 4 de julho em Bananeiras (PB). Em entrevista exclusiva ao Cidade Alerta, Maria do Socorro, mãe da menina, relata as retaliações que vem enfrentando por parte de vizinhos devido às buscas pela filha. Entenda!
Desde o dia do desaparecimento de Sophia, Maria do Socorro tem buscado ajuda de todas as formas possíveis, seja através da polícia, bombeiros ou equipe do Cidade Alerta.
Logo no início das buscas, ela já enfrentou críticas de um vizinho cuja casa foi investigada: “Procure na casinha do cachorro”, disse o homem.
Após esse incidente, diversos espectadores e internautas que passaram a acompanhar o caso começaram a suspeitar de que ela poderia ter vendido a própria filha para turismo sexual. “Eu jamais teria coragem de vender minha filha para ninguém!”, contou, aos prantos.
Ela também compartilhou sua experiência em meio aos julgamentos: “Vocês não sabem o que é a dor de uma mãe amanhecer e anoitecer sem saber de resposta nenhuma [sobre a filha]”, relatou.
Nesta semana, a Polícia Civil divulgou imagens de câmera de segurança que mostram uma criança entrando em uma casa misteriosa na região. Ao ver a cena, Socorro disse que o vulto parecia sua filha. Quando questionados, os donos da casa não souberam dizer quem seria aquela pessoa que entrou e não saiu mais.
Após saber disso, Joca, pai da mulher que reside na casa misteriosa com marido e filhas, foi até a residência de Maria do Socorro para despejá-la, pois é o proprietário do imóvel onde eles moravam até então.
Ele também é tio do homem que mandou Socorro procurar a menina na casa do cachorro. Sendo a segunda vez que alguém de sua família é investigado, o dono retaliou os pais e irmãos de Sophia. “[Ele disse] podem desocupar a casa e sumir para longe”, contou a senhora.