Uma passageira cuspiu em um motorista de aplicativo após uma discussão sobre troco. Em um vídeo amplamente compartilhado nas redes sociais, registrado pelo motorista, é visível que o homem é alvo de xingamentos, cuspida e, posteriormente, também responde com um cuspe.
O caso envolveu o motorista Luiz Antônio de Oliveira, que compartilhou o vídeo nas plataformas de mídia social.
A situação teve início quando a jovem ingressou no veículo acompanhada por outra mulher. Logo após, ela indaga ao motorista se ele dispõe de troco para R$ 30.
Luiz recusou e propôs que a mulher utilizasse o Pix para efetuar o pagamento da viagem, entretanto, a oferta foi recusada. Logo após, a passageira sugere ao motorista que debite o valor da corrida na próxima viagem, porém Luiz Antônio nega a solicitação, afirmando que não aceita esse método de pagamento, sugerindo que as mulheres desembarquem e solicitem outro motorista.
Então, as mulheres abrem a porta do veículo, e a passageira cospe no motorista, que reage com um cuspe também. Fora do carro, a jovem insulta Luiz Antônio e começa a golpear a porta do automóvel. Logo em seguida, o motorista sai do veículo e ameaça chamar as autoridades policiais.
Confira o momento:
Em declaração ao G1, Luiz Antônio revelou que atua como motorista de aplicativo há dois anos e meio.
“Tem muita gente boa, mas tem gente que quer humilhar porque a gente é motorista de aplicativo e eles acham que pode fazer tudo o que querem”, declarou.
A advogada que representa a passageira, cuja identidade não foi revelada, expressou desculpas ao motorista, mas também destacou que “não foi um erro unilateral”.
“Os xingamentos e cuspes foram recíprocos, mas que ao descer do veículo, o motorista foi para cima das passageiras em tom ameaçador, ao que se pode escutar os gritos ao fundo do vídeo”, afirma o comunicado enviado ao g1.
“Ressaltamos que a conduta dos envolvidos está permeada de excessos, mas que o motorista de aplicativo ao divulgar um vídeo, onde preserva sua imagem com o logo da rede social e expõe as passageiras, exagerou novamente em suas razões, pois expos uma terceira pessoa, a segunda passageira, que nada tinha a ver com a discursão”, complementa a defesa.