Esther Bethard, uma bebê com 10 meses de idade, faleceu após ingerir acidentalmente uma bolinha de gel, no estado norte-americano do Wisconsin.
Taylor Bethard, sua mãe, se manifestou publicamente para solicitar a suspensão da comercialização desse tipo de objeto como brinquedo destinado a crianças.
“Bolinhas de gel devem ser banidas e não devem ser mais comercializadas como brinquedos infantis”, disse ela à emissora de notícias norte-americana Fox News.
Ela acrescentou que, caso tivesse conhecimento dos perigos ligados ao brinquedo, “nunca teria permitido” seus filhos brincarem com ele.
Esther adoecia repentinamente em 6 de julho e veio a óbito no dia subsequente, faltando apenas sete semanas para seu primeiro aniversário.
De acordo com a Academia Americana de Pediatria, a ingestão da esfera pode obstruir o trânsito intestinal e induzir vários sintomas, incluindo rejeição alimentar, vômitos, desconforto abdominal, entre outros.
Depois do falecimento de sua filha, a mãe de Esther assumiu a missão de sensibilizar as pessoas quanto aos riscos representados pelas bolinhas de gel, por meio do envio de e-mails e correspondências aos “conselheiros escolares, superintendentes, diretores de creches e pré-escolas e professores”.
Essa iniciativa já gerou resultados, resultando na proibição das bolinhas de gel nas escolas do distrito onde a família Bethard reside.
Um porta-voz da Comissão de Proteção ao Consumidor, localizada próxima a Washington D.C., comunicou à Fox News que o órgão estava “ciente dessa morte trágica” e que estava conduzindo uma investigação sobre o ocorrido.
A Comissão também afirmou estar “trabalhado com a indústria para melhorar os padrões relevante para esses produtos” e “considerando opções adicionais de regulamentação”.