“Uma mãe que faz isso é um monstro”, declarou a irmã de Ruth Floriano, detida por ter assassinado a filha de 9 anos e disposto o corpo em pedaços em uma geladeira, por um mês, em uma localidade da Avenida M’Boi Guaçu, no Jardim Ângela, na zona sul de São Paulo.
Ruth admitiu a autoria do crime, de acordo com a polícia.
Em entrevista ao programa Cidade Alerta, Aline relatou que se aproximou da irmã exatamente quando Alany Izilda Floriano Silva veio ao mundo. Começou a visitar a residência de Ruth, que também é mãe de uma outra garota de 2 anos e de um bebê de 10 meses, provenientes do casamento mais recente.
A mãe de Alany foi detida em flagrante no domingo (27), após a avó materna encontrar o corpo da criança desmembrado e armazenado na geladeira.
Os vestígios do corpo da menina foram submetidos a uma análise necroscópica no IML (Instituto Médico-Legal), contudo, ainda não foram autorizados para que os familiares possam realizar o sepultamento.
Dados preliminares indicam que Alany possivelmente faleceu há aproximadamente 20 dias, na antiga residência da família, localizada na zona leste.
Os fragmentos do corpo foram descobertos na nova moradia da mãe, na área do Jardim Ângela, zona sul da cidade de São Paulo. Durante a mudança, o amigo do atual parceiro da mulher notou o peso incomum da geladeira.
Conforme informações policiais, Ruth já havia confessado ter perpetrado o crime como forma de retaliação ao ex-parceiro e genitor da criança.
A irmã da suspeita relata que ela realizou essa ação para atingir o pai de Alany, que, embora não seja o pai biológico, sempre ocupou esse papel na vida da menina.
“Ela fez isso para atingir o pai, que tinha um carinho a mais. Ela conseguiu o que queria, conseguiu desestabilizar ele. Quero que ela pague por tudo o que fez”, expressou.