Uma jovem de 26 anos foi descoberta sem vida no banheiro de sua própria casa na tarde desta quinta-feira (9) em Itaquera, na zona leste de São Paulo. A polícia está investigando o noivo da vítima, também com 26 anos, que ainda não foi encontrado.
O que aconteceu:
Os policiais militares que atenderam à ocorrência encontraram a vítima no chão do banheiro, envolvida no tapete, já sem vida, de acordo com informações da SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo).
A vítima foi identificada como Damaris Almeida, desempenhando a função de recepcionista em um hotel na cidade de São Paulo. A suspeita é que a jovem tenha sido vítima de asfixia, conforme relatado pela polícia à RecordTV.
O odor no local do crime estava intenso devido à decomposição do corpo, conforme mencionou Gabriel, irmã de Damaris, ao Cidade Alerta (RecordTV).
Drogas também foram localizadas dentro da residência, conforme informado pelo irmão, que afirmou que o cunhado seria consumidor de entorpecentes.
A jovem vivia com o noivo, cujo nome não foi revelado, há cinco anos. Nos últimos dias, ela chegou a expressar o desejo de retornar à casa da mãe, uma situação que já tinha acontecido anteriormente. Apesar do pedido, Damaris não explicou a razão por trás dessa solicitação.
“A gente via, por fora, que eles tinham um relacionamento bom. (…) Mas mais de uma vez ela queria ir para a casa [da mãe], ficar uns dias lá, porque estava tendo atrito com o esposo. Eles sempre brigaram.” Irmão de Damaris à RecordTV
O 24º Distrito Policial (Ponte Rasa) registrou o caso como feminicídio.
Nas redes sociais, amigos da jovem expressaram pesar pela sua morte.
“Não quero, não posso e nem consigo acreditar. Por que fizeram tanta crueldade com você, amiga? Que Deus te receba de braços abertos”, escreveu uma pessoa.
Até o momento, não há informações sobre o velório e o sepultamento de Damaris.
Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.