O médico João Antônio Caldas (imagem em destaque), irmão do prefeito de Maceió (AL), João Henrique Caldas (JHC), foi preso na noite do último sábado (18/11) após se envolver em uma briga com a noiva, que é cirurgiã-dentista.
A Polícia Militar foi chamada e teve que negociar a rendição dele. João Caldas foi levado à delegacia, mas a vítima decidiu não registrar queixa.
Um policial que testemunhou os acontecimentos relatou à coluna Na Mira do site Metrópoles que a equipe da PM foi chamada para responder a uma ocorrência de violência doméstica. As alegadas agressões teriam acontecido em um apartamento situado no bairro de Jatiúca, Alagoas, por volta das 22h25.
“A vítima ligou para denunciar suposta violência doméstica. Chegando ao local, a equipe viu uma porta quebrada e a moça amedrontada. O João estava trancado no quarto, e tivemos que negociar para levá-lo à DP” esclareceu.
Segundo o policial, o casal foi levado à central de flagrantes, mas a mulher optou por não denunciar o parceiro. Apenas mencionou que desejava recuperar seus pertences no quarto e foi impedida pelo médico. Não solicitou medidas protetivas. Após os depoimentos, João Caldas foi solto.
Em comunicado, a noiva de João Caldas confirmou que houve um desentendimento entre o casal, mas negou ter sido vítima de agressão.
“Recentemente, houve um mal entendido entre mim e ele. Quero ressaltar que não sofri qualquer tipo de agressão ou violência por parte dele”, afirmou Isadora Martins.
O médico concorreu ao cargo de deputado federal nas eleições de 2022, mas não conseguiu ser eleito.
O nome político usado por ele — Dr. JHC — teria sido uma sugestão do prefeito de Maceió, que expressou, durante a campanha, total confiança em seu irmão, acreditando que ele seguiria o trabalho realizado por João Henrique na Câmara dos Deputados.
Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.