Na última quinta-feira, em Pilares, na Zona Norte do Rio, um casal de idosos foi alvo de um assalto realizado por dois criminosos em uma motocicleta.
Em uma ação de apenas 29 segundos, registrada por uma câmera de segurança, um dos assaltantes utilizou uma arma na tentativa de quebrar o vidro de um Mitsubishi Eclipse Cross, ano 2022, onde as vítimas estavam.
Após forçar o casal a abrir a porta do veículo e apontar uma pistola para o peito do motorista de 77 anos, que viajava com sua esposa de 60 anos, o assaltante fugiu levando um telefone celular iPhone avaliado em R$ 12 mil.
O roubo ocorreu na Avenida Dom Helder Câmara, às 16h37, próximo ao acesso do viaduto de Pilares. O assalto teve início quando um dos bandidos desceu de uma motocicleta que parou em frente ao carro do casal.
Segundo Carlos Eduardo Cordeiro de Oliveira, advogado das vítimas, o assaltante pretendia levar o Mitsubishi Eclipse Cross, mas desistiu quando um dos idosos teve dificuldades para se desvencilhar do cinto de segurança.
Apavorado com a situação, o casal começou a gritar, pedindo que o criminoso fosse calmo e não efetuasse disparos. No áudio captado pela câmera de segurança do veículo, é possível ouvir o desespero dos idosos.
“Calma, calma. Peraí, peraí. Meu Deus do céu”, diz o aposentado em trechos da gravação.
“Foi um grande susto. Eles jamais esperavam uma ação deste tipo no meio da tarde em uma das avenidas mais movimentadas da Zona Norte do Rio”, declarou o advogado das vítimas.
Após pegar o telefone, o assaltante corre de volta para a garupa da motocicleta, conduzida por um comparsa. Em seguida, a dupla foge do local do roubo.
O casal registrou o incidente na 24ª DP (Piedade). Conforme o advogado, as imagens do assalto já foram encaminhadas para a delegacia, auxiliando na identificação dos criminosos.
“O caso foi devidamente registrado na delegacia. Com o farto material obtido pela câmera de segurança do veículo, acreditamos que a Polícia Civil consiga apurar e levar quanto antes os dois elementos à justiça para poderem responder pelo ato criminoso cometido”, afirmou Carlos Cordeiro.