Tayane Gandra, a mãe do menino Gui, compartilhou nas redes sociais que ela e o filho foram vítimas de roubo após o jogo do Vasco da Gama, no início da madrugada desta quinta-feira (7).
“Um verdadeiro absurdo! Acabamos de ser assaltados saindo do São Januário! Colocaram revólver na nossa cara, não respeitaram o Gui no carro, uma criança!”, relatou Tayane.
“Celulares, relógios, aliança [foram levados], e muito terror psicológico”, explicou. “Deus nos proteja e nos ajude a batalhar e reconquistar o que nos foi tirado”, acrescentou.
O registro da ocorrência foi realizado nesta manhã, e agradeceu pelo apoio recebido nas redes sociais.
![Mãe do menino Gui relata assalto após saída do jogo do Vasco: "Muito terror psicológico"](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2023/12/2-Mae-do-menino-Gui-relata-assalto-apos-saida-do-jogo-do-Vasco-Muito-terror-psicologico.jpg.webp)
“Quero agradecer todo esse apoio de todo mundo. Queria dizer que o policiamento estava todo certo, eles usaram um ponto cego no trânsito parado. O importante que nós estamos vivos” declara.
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Conforme relatado por ela, o menino Gui não compreendeu o que estava ocorrendo durante o assalto.
Antes desse incidente, Tayane compartilhou um vídeo de Gui saudando os vascaínos após a vitória sobre o Bragantino, que assegurou a permanência do Gigante na Série A do Brasileirão. O menino estava no teto solar do carro, acenando para os torcedores, que correspondiam ao carinho.
Torcedor ilustre
Portador de uma rara doença genética, a epidermólise bolhosa, Guilherme Gandra Moura, de 8 anos, passou 16 dias em coma induzido devido a uma pneumonia em um hospital na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Ele conseguiu superar o coma, e as cenas emocionantes do reencontro com a família tocaram o Brasil.
Gui também é reconhecido por ser um fervoroso torcedor do Vasco e foi adotado como um talismã pelo Cruzmaltino.
A história de Gui sensibilizou políticos, resultando na aprovação pela Alerj e na sanção pelo governador Cláudio Castro de uma lei que concede pensão a pacientes com epidermólise bolhosa.
Essa condição genética, sem cura e não transmissível, causa lesões graves na pele. Os cuidados necessários são intensivos, acarretando despesas significativas.