O programa Balanço Geral apresentou informações sobre o caso de Patrícia Cristina do Nascimento, de 46 anos, assassinada com uma facada na porta de sua residência, na presença do filho de 10 anos, após cobrar a pensão atrasada, em Curitiba, no Paraná.
Câmeras de segurança registraram um casal, acompanhado por uma adolescente, dirigindo-se à casa da vítima. Conforme informações, as pessoas eram o ex-marido, a atual namorada dele, e a filha de 14 anos da mulher.
Patrícia foi surpreendida por uma visita inesperada e foi atacada com uma faca. O golpe atingiu seu peito, resultando em sua morte imediata. De acordo com a polícia, a autora do ataque teria sido a companheira do ex-marido.
Uma testemunha, que optou por não se identificar, relatou que tudo ocorreu de forma rápida. Após testemunhar o suposto assassinato, o ex-marido foi visto saindo do local acompanhado apenas da enteada.
Conforme relatos de testemunhas, ele estava portando a faca utilizada no crime. Cerca de 15 minutos depois, retornou ao local com roupas diferentes.
Conforme relatos, os suspeitos tentaram se camuflar entre a população durante o atendimento da ocorrência. No entanto, foram reconhecidos pelas pessoas presentes no local.
Na comunidade, há receio de que a mulher retorne para agredir os vizinhos, e todos tinham conhecimento das ameaças constantes que Patrícia recebia.
A equipe da Record TV obteve acesso a um áudio que, de acordo com amigos próximos da vítima, teria sido enviado pela suspeita minutos antes do crime:
Se você quer guerra, “cola” na frente da minha casa, minha filha. Eu criei meus dois filhos sozinha, não fiquei mendigando pensão, não fiquei enchendo saco de ex nenhum e nem da mulher do meu ex.
Conforme relatos de pessoas próximas, Patrícia tinha desavenças com o casal por pelo menos um ano, desde que o ex-marido deixou de pagar a pensão do filho. De acordo com a família da vítima, o menino de 10 anos está traumatizado após testemunhar a morte da mãe.
Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.