O desaparecimento do menino Edson Davi, de 6 anos, alcança duas semanas nesta quinta-feira (17). A criança desapareceu na Praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, no dia 4 de janeiro, enquanto acompanhava o pai, que atua como barraqueiro na praia.
A família do menino e o advogado do caso têm uma reunião agendada com a responsável pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) na tarde desta quinta-feira (18).
Conforme a família, o advogado busca por novas informações e solicita acesso às imagens das câmeras analisadas pela polícia.
Segundo informações policiais, a principal suspeita é que a criança possa ter se afogado no mar.
![Menino Edson Davi está desaparecido há duas semanas no Rio; buscas continuam](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2024/01/2-Menino-Edson-Davi-esta-desaparecido-ha-duas-semanas-no-Rio-buscas-continuam.jpg.webp)
Buscas não pararam
A Polícia Civil intensificou as buscas no mar pelo menino Edson Davi na semana passada, incluindo o uso de um helicóptero para reforçar as operações.
Mesmo que a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) considere a hipótese principal como afogamento, os investigadores continuam explorando outras linhas de apuração. A meta é esgotar todas as possibilidades, inclusive a de um possível sequestro.
Nenhuma das câmeras analisadas indicou que o menino tenha deixado a área da areia ou sido levado por alguém. Contudo, os policiais recebem informações diárias de possíveis avistamentos dele em diversos lugares, embora nenhuma dessas informações tenha sido comprovada até o momento.
A família argentina que interagiu com o menino na areia pouco antes do desaparecimento foi localizada e prestou depoimento à polícia. Segundo eles, deixaram o garoto na praia por volta das 16h30 e retornaram para o hotel. As imagens do hotel foram analisadas, e eles não são considerados suspeitos.
A última verificação da polícia envolveu uma denúncia de que o menino estaria no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, porém, a criança mencionada não era Edson Davi. No Rio, uma situação semelhante ocorreu.
Uma família foi erroneamente identificada enquanto fazia uma refeição em uma rede de fast-food na Barra. Como resultado, o casal registrou uma queixa de calúnia na delegacia.
Os Bombeiros continuam as buscas de maneira autônoma, sem vinculação direta com os agentes da DDPA.
Até o momento, as autoridades percorreram áreas na Barra da Tijuca, onde o garoto foi avistado pela última vez, e na restinga de Marambaia em direção a Angra. Os agentes também investigaram lugares na Zona Sul e ao longo de toda a orla de Grumari até Copacabana, incluindo Niterói, na Região Metropolitana do Rio.
Investigações
A polícia já examinou centenas de imagens de pelo menos sete locais estratégicos próximos ao ponto do desaparecimento. Após depoimentos recentes e análise de todas as imagens, incluindo vídeos recentes, os investigadores não identificaram qualquer indicativo ou evidência de que o menino tenha saído da área da areia.
Registros obtidos pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) exibem Edson Davi Silva de Almeida, de 6 anos, à beira d’água às 15h37 de quinta-feira (4) – aproximadamente 1 hora e 30 minutos antes do momento registrado como seu desaparecimento na Praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Conforme relatos de testemunhas, um salva-vidas teria orientado a criança a se afastar da água. Tanto a Polícia Civil quanto o Corpo de Bombeiros estão empenhados nas buscas pelo garoto.
Um trabalhador da barraca pertencente ao pai da criança também relatou que advertiu Davi, alertando-o para que não brincasse na beira d’água. Conforme sua declaração, o menino tinha o costume de ir ao mar sozinho.