Na última sexta-feira (26/1), nasceu o filho de Suzane Von Richthofen com o médico Felipe Zecchini Muniz.
A mulher que foi condenada por matar os pais, cumprindo pena de 39 anos em regime aberto, deu à luz Felipe, que trouxe uma coincidência ligada ao passado da mãe: a data do seu aniversário será a mesma de Daniel Cravinhos.
O rapaz é o ex-namorado de Suzane, participante do crime planejado por ela, junto com o irmão, Cristian Cravinhos, com o objetivo de obter a herança de Manfred e Marísia von Richthofen, avaliada em R$ 10 milhões na época do assassinato em 2002.
Com 42 anos, Daniel está cumprindo sua pena em regime aberto desde 2018. Enquanto isso, seu irmão Cristian permanece em regime semiaberto desde março de 2022.
Em 2017, o ex-cunhado de Suzane teve a progressão para o regime aberto, mas retornou ao presídio de Tremembé no ano seguinte após tentar subornar policiais militares.
“A ideia foi dela, mas não me eximo da responsabilidade. Uma pena foi a gente envolver o Cristian, que tentou melar o plano várias vezes”, disse Daniel em uma entrevista a Ulisses Campbell, autor da biografia de Richthofen, “Suzane: Manipuladora e Assassina”, e de “Mulheres Assassinas”, que também conta as histórias de Flordelis e Elize Matsunaga.
Nascimento do primogênito
Suzane Von Richthofen deu à luz no Hospital Albert Sabin, em Atibaia, interior de São Paulo, conforme informações do colunista Ullisses Campbell, do O Globo.
O bebê será chamado de Felipe, o mesmo nome do pai, mas não deve receber o sobrenome da mãe. Um detalhe que chamou atenção foi um pedido da família do rapaz, que teme que o menino seja marcado pelo crime cometido por Suzane, um dos mais famosos do Brasil.
De acordo com o jornalista, os profissionais da unidade de saúde onde Suzane deu à luz foram orientados a não tirar fotos e nem conversar com a paciente sobre assuntos que não fossem relacionados ao nascimento da criança.
Aqueles que desrespeitassem a ordem enfrentariam demissão. Richthofen passou por uma cesariana e permaneceu dois dias em observação.
A obstetra responsável pelo procedimento foi Taís Albrecht de Freitas, a mesma que acompanhou o pré-natal de Suzane. A paciente permaneceu dois dias sob observação após o parto.
Relatos sugerem que ela tenha entrado na clínica pelos fundos para evitar abordagens e reconhecimento.
Para quem não recorda, o episódio ocorreu em 2002, quando se revelou que o suposto assalto à residência dos Richthofen era, na verdade, um assassinato planejado e executado por Suzane, em colaboração com seu ex-namorado, Daniel Cravinhos, e o irmão dele, Cristian Cravinhos, com o objetivo de obter a herança da família, avaliada em R$ 10 milhões na época do delito.