No último domingo, aos 3 de março, Arthur Rodrigues, um menino de apenas seis anos, morreu.
Sua jornada foi marcada por um coma que se estendeu por mais de dois anos, desde o momento em que ele se afogou em uma piscina. A trajetória de Arthur e sua batalha pela recuperação foram acompanhadas por mais de 120 mil pessoas através de um perfil no Instagram.
A notícia da mãe foi compartilhada por uma conhecida da mãe de Arthur.
O nosso Arthurzinho descansou declarou, solicitando preces pela criança e seus familiares.
Horas antes, a família havia comunicado que Arthur estava sofrendo de síndrome de Stevens-Johnson, uma condição rara e grave que afeta a pele e é desencadeada por reações a medicamentos e infecções.
Os familiares anunciaram que o velório de Arthur ocorrerá em sua cidade natal, Iporá, localizada em Goiás. O local da cerimônia será no Salão Pax Bom Fim, das 6h às 15h, marcada para a terça-feira, 5 de março.
Coma após afogamento
Os pais de Arthur estabeleceram um perfil em agosto de 2021, um mês após o incidente que resultou no afogamento e subsequente coma do menino.
Eles buscavam auxílio financeiro para adquirir os equipamentos necessários ao cuidado do pequeno Arthur em casa, que seria transformada em uma espécie de “mini UTI”, devido à gravidade da lesão cerebral.
O afogamento ocorreu enquanto a mãe, Karita, desempenhava suas funções como empregada doméstica.
Ela compartilhou que levou o filho ao trabalho por não ter quem o cuidasse e, em um momento ocupada com afazeres domésticos, não percebeu que ele havia conseguido abrir a porta da cozinha e se dirigido à área da piscina.
Em um emocionante relato, Karita descreveu o angustiante episódio em que Arthur teve que ser ressuscitado no hospital.
Foram quinze minutos até papai do céu me devolver a vida novamente escreveu.