A Polícia Civil da Bahia abriu uma investigação para apurar o caso em que um motorista de aplicativo foi registrado agredindo uma passageira, no bairro Cajazeiras, em Salvador, no último domingo (10).
O que aconteceu
A agressão foi registrada em vídeo e divulgada nas redes sociais pelo influenciador Sazaki. Nas imagens, é possível observar que o veículo percorre uma parte do trajeto com a parte traseira aberta. Logo depois, o motorista para, a mulher tenta sair do veículo, mas é alvo de socos.
Logo depois, a pessoa atingida cai no chão, com o rosto ferido, e tem alguns pertences pessoais danificados. Sazaki saiu do veículo em que estava, prestou auxílio à mulher e a conduziu até a delegacia para registrar um boletim de ocorrência.
Posteriormente, Sazaki esclareceu o acontecido. Conforme relatou, a vítima estava com uma sobrinha; ambas retornavam para casa após o expediente e solicitaram a viagem pelo aplicativo inDrive.
A mulher explicou ao influenciador que o motorista havia solicitado o pagamento da corrida antecipadamente, mas ela teria respondido que só faria o pagamento no final, ao chegar ao destino.
Em comunicado, a Polícia Civil da Bahia divulgou que o caso foi oficialmente registrado no 13º Distrito de Cajazeiras como lesão corporal. A instituição destacou que “oitivas e outras diligências serão realizadas para a apuração do caso”.
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Ao UOL, a inDrive informou que o motorista foi bloqueado da plataforma e iniciou uma investigação interna para colaborar com a investigação policial. A plataforma também afirmou estar “comprometida em prestar ajuda e suporte” à passageira e em “para prover um ambiente amigável, respeitoso e seguro a todos os nossos usuários”.
Acontecimentos como este são devidamente tratados com urgência e atenção máxima, pois fogem dos nossos valores e princípios.
Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.