Na manhã de terça-feira (16), foi preso o homem, de 31 anos, acusado de tirar a vida da cantora Shirlene da Silva Alves, de 36 anos, com três disparos, após ser repreendido por ela por utilizar o banheiro feminino de um bar.
O crime ocorreu na noite de 17 de março, no bairro Jardim Nova Goiânia, em Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia. A vítima foi atingida na cabeça e morreu no local.
Conforme informações da Polícia Civil (PC), o homem foi localizado ainda na mesma cidade, em uma residência alugada no Residencial dos Ipês, distante do local do crime.
Ao portal G1, o delegado encarregado do caso, João Paulo Vieira, declarou que o suspeito pode ser acusado de homicídio qualificado. Conforme o investigador, o homem possui várias passagens criminais, incluindo roubo, receptação, tráfico de drogas, ameaça e resistência.
![Homem é preso por matar mulher que o confrontou por usar banheiro feminino](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2024/04/2_Homem_preso_matar_mulher.jpg.webp)
Motivação
No momento do ocorrido, o delegado relatou à reportagem do G1 que o suspeito e sua esposa estavam no mesmo bar que a vítima e seu esposo.
Conforme a polícia, Shirlene discutiu com o suspeito depois que ele utilizou o banheiro feminino em vez do masculino, e minutos após o desentendimento, ela pediu ao marido para buscar algumas folhas de babosa em casa.
Ela pediu para eu buscar a babosa para dar para uma amiga. Eu fui e coloquei dentro de uma sacola explica Valdeci.
Ao retornar ao bar com as folhas de babosa na sacola, de acordo com o marido da vítima, a esposa do suspeito pensou que era uma faca e gritou em alerta.
Ela gritou: “meu bem, ele está armado” recorda.
Conforme informado pelo delegado, apesar de reconhecer que era uma babosa, o suspeito disparou três vezes contra Shirlene.
Ele tirou a babosa da sacola e mostrou para todo mundo: “não é arma”. Deu tempo do suspeito ver que não era uma faca e mesmo assim efetuou os disparos declara João Paulo.
O delegado ressalta que o crime foi motivado por um motivo fútil e executado de maneira que dificultou a defesa da vítima.
Já temos a autoria e a motivação. Estamos em diligências e vamos finalizar a investigação o mais rápido possível disse.
Segundo o investigador, o suspeito ainda está sujeito a prisão.