Bruna Moratori, 31 anos, que está vivendo com sua mãe em um McDonald’s no Leblon, Rio de Janeiro, afirmou que não considera sua situação como um problema. Em uma entrevista ao podcast Fala, Guerreiro, ela compartilhou sua perspectiva.
Moradora do McDonald’s do Leblon percebe “implicância e preconceito de moradores contra ela”. Durante a conversa no podcast “Fala, Guerreiro!”, Bruna mencionou que gosta de sua estadia no McDonald’s, mas enfatizou que é uma situação temporária.
Não era um problema. Virou problema quando virou matéria comentou Moratori.
A mulher tentou trabalhar na lanchonete, mas afirma que “não deu certo”. Ela explicou que estava se sustentando com ajuda financeira de seu pai, suas economias pessoais e também com a assistência de amigos. Quanto a higiene pessoal, Bruna compartilhou que tomava banho na casa de uma amiga local.
Melhor do que ficar pagando afirma.
Bruna enfatiza que a decisão de se afastar do trabalho foi sua. Ela não revela em que trabalhava, mas menciona que tudo se resolveria assim que ela “arranjasse um quitinete ou um apartamento de um quarto”.
Proposta de emprego no McDonald’s foi feita pela gerência. Bruna relata que o gerente a viu conversando em inglês com um estrangeiro no estabelecimento e ofereceu a ela uma posição na lanchonete. Embora tenha recusado na época, ela agora afirma que “hoje aceitaria”.
Funcionários não teriam se incomodado com a presença das mulheres, afirma Bruna. Eles teriam expressado solidariedade com a situação delas e deixado claro que enquanto estivessem consumindo, poderiam permanecer na lanchonete.
Mulher nega oferta de ajuda. No entanto, a Secretaria de Assistência Social da Prefeitura do Rio esteve presente no local nos dias 10 e 16 de março e afirmou que as mulheres não se consideravam em situação de vulnerabilidade e recusaram assistência.
Apesar de terem oferecido vagas em abrigos e outros serviços disponíveis na rede de apoio socioassistencial, elas recusaram prontamente declara a nota.
Rotina incluía guardar mesas e cochilar. Segundo Bruna, ela e sua mãe não dormiam, mas tiravam cochilos. Com o fechamento do restaurante por volta das cinco da manhã, as mulheres esperavam do lado de fora até as 10h, quando a equipe terminava a limpeza.