Uma mulher foi presa por maus-tratos contra seu filho de apenas 3 anos, ao desligar a sonda que ele utilizava para se alimentar. De acordo com a Força Tática do 7º BPM, o menino, que tem paralisia cerebral, foi encontrado em estado de inconsciência. Ela também foi detida por tráfico de drogas.
A polícia recebeu denúncias de venda de drogas em uma casa no Setor Serra Dourada, em Aparecida de Goiânia, região metropolitana de Goiânia. Ao se aproximarem do local, os policiais flagraram cinco usuários de drogas.
Durante a abordagem, encontraram 34 porções de crack e 26 de cocaína, além de um dos usuários confessar ter roubado frascos de medicamentos.
Ao entrarem na residência, os policiais se depararam com uma cena perturbadora: o menino de 3 anos, inconsciente, estava deitado no sofá. Ele dependia de sonda e oxigênio para se alimentar, mas esses suportes vitais haviam sido negligenciados pela mãe, como ela mesma confessou.
Confira o vídeo:
Cuidados negligenciados
Segundo a PM, esta não foi a primeira vez que a mãe negligenciou os cuidados com o filho. Cerca de sete meses atrás, ela havia sido denunciada pela mesma razão, mas o Juizado da Infância decidiu manter a guarda com ela. Familiares relataram que a mulher recebeu uma casa da prefeitura, mas a usou como ponto de tráfico de drogas.
Diante disso, a equipe policial acionou o Conselho Tutelar e o Serviço de Acolhimento Familiar (SAF), que assumiram a responsabilidade pelos irmãos da criança. O menino, que apresentava sinais de desnutrição, foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para receber cuidados médicos.
A mãe da criança e um usuário de drogas foram detidos e encaminhados à Central de Flagrantes de Aparecida de Goiânia. A mulher responderá por tráfico de drogas, maus-tratos a vulneráveis e crimes contra o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Se você presenciar um episódio de violência contra crianças ou adolescentes, denuncie o quanto antes através do número 100, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, mulheres, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.
Também é possível denunciar casos de maus-tratos e negligência a crianças e adolescentes nos Conselhos Tutelares, Polícias Civil e Militar e ao Ministério Público, bem como através dos números Disque 181, estadual; e Disque 156, municipal.