Um trágico incidente ocorreu em Cidade Ocidental, perto do Distrito Federal, onde uma bebê de cinco meses foi morta após um ataque de cachorro.
A Polícia Civil reportou que os pais haviam deixado a menor, Isis da Silva Sobrinho, adormecida no sofá enquanto saíam para compras.
Eles foram detidos sob a acusação de homicídio culposo, caracterizado pela falta de intenção de matar.
Não foi possível obter um retorno dos advogados dos pais até a última atualização desta notícia, conforme informações do site O Segredo.
O ataque aconteceu na terça-feira (4). O resgate foi feito pelo tio da criança, que se encontrava no local. Isis ainda foi encaminhada a um hospital, porém não sobreviveu devido à gravidade dos ferimentos.
O tio relatou à polícia que, embora tenha visto o irmão deixar o local, supôs que a mãe da menina permanecia na residência.
Ele se deu conta do ocorrido ao ouvir o choro de Isis e ao verificar, encontrou-a no quintal sendo atacada pelo cachorro.
A polícia descobriu que, apesar de o animal estar inicialmente preso, conseguiu se soltar através de uma abertura na cerca. As lesões de Isis incluíam danos na cabeça e lacerações em várias partes do corpo, segundo os médicos que a atenderam.
A gravidade dos ferimentos levou os médicos a notificar a Polícia Militar (PM). A delegada Dilamar de Castro, encarregada do caso, afirmou que as investigações vão além do ataque, buscando entender eventos prévios que possam ter contribuído para o incidente.
O que a gente vai fazer agora é tentar entender o que aconteceu anteriormente a morte dessa criança. Se houve algum evento além desse ataque do animal da família. O legista que fez a autópsia, disse que existem lesões que são compatíveis com o ataque de animal, explicou a delegada à TV Anhanguera.
A avó de Isis, que optou por não revelar seu nome, comentou que o cachorro, que estava com a família há cinco anos, nunca havia demonstrado agressividade.
Nunca tinha acontecido dele fazer nada disso com ninguém. Brincava com todo mundo, era um cachorro que brincava, disse a avó.
Além da acusação de homicídio culposo, os pais enfrentam alegações de negligência na supervisão de um animal considerado perigoso. Após pagamento de fiança no valor de R$ 1,412, o casal foi liberado.