A comunidade paulistana está em luto pela morte de Carlos Monteiro, conhecido como “Nenê”, dono do Malta Rock Bar, na Zona Sul da capital paulista.
Monteiro foi assassinado a facadas na noite do último sábado (15) em frente ao seu estabelecimento, após defender uma cliente de assédio.
O crime aconteceu no bairro da Saúde, por volta das 23h30. Segundo testemunhas, Diego de Almeida Pereira, de 34 anos, estava importunando a mulher no bar quando foi advertido e expulso por Monteiro.
Inconformado, Diego retornou ao local pouco tempo depois e desferiu duas facadas na vítima, que não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.
Frequentadores do bar contiveram Diego até a chegada da Polícia Militar. De acordo com a PM, o suspeito apresentava sinais de embriaguez no momento da detenção.
Em audiência de custódia, a prisão em flagrante de Diego foi convertida em preventiva. A defesa do acusado ainda não se pronunciou sobre o caso.
O crime foi registrado como homicídio e está sendo investigado pelo 16º Distrito Policial. O Malta Rock Bar publicou uma nota de luto nas redes sociais, lamentando a morte de Monteiro, que era figura querida entre os frequentadores do bar.
Nenê, você jamais será esquecido. Sua alegria, energia e bondade contagiantes farão muita falta diz a nota
O velório de Carlos Monteiro aconteceu na noite de domingo (16). O sepultamento está marcado para esta segunda-feira (17), no Cemitério Gethsêmani, no Morumbi.
A morte de Carlos Monteiro acende um alerta sobre a segurança das mulheres em espaços públicos. O crime covarde que o vitimou nos lembra da necessidade urgente de combater o assédio e a violência contra a mulher.
A família e os amigos de Monteiro pedem justiça e clamam por medidas que coíbam tais atrocidades.
A comunidade se une em solidariedade e espera que o caso seja elucidado com rigor e que o autor seja punido com a devida severidade.
Carlos Monteiro deixa um legado de amor à música, amizade e acolhimento. Sua partida deixa um vazio imenso em todos que o conheceram.
Que sua memória seja honrada e que este crime sirva como um marco na luta por um mundo mais seguro e justo para todos.
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