A Polícia Civil de Minas Gerais está investigando a morte de um bebê de sete meses que chegou sem vida a uma unidade de saúde em Juiz de Fora, na Zona da Mata, neste domingo.
Em seu depoimento na Delegacia Especializada de Investigação de Homicídios, o pai da criança, um homem de 27 anos, admitiu aos investigadores que havia agredido o bebê. A prisão em flagrante do pai será confirmada.
De acordo com a delegada Camila Miller, o resultado da análise forense mostrou que as lesões na criança não correspondiam à alegação de que ela havia caído durante o banho. A equipe policial colheu depoimentos dos médicos que tentaram salvar o bebê na maternidade Therezinha de Jesus, além de ouvir outras testemunhas.
Os médicos tentaram ressuscitar o neném, mas infelizmente não foi possível. Num primeiro momento, a mãe foi conduzida até a delegacia e prestou esclarecimentos. Mas muitas diligências foram feitas hoje de manhã, e fomos ao IML, falamos com a médica legista. O pai da criança afirmou que deu um tapa no neném, que agrediu. Diante da incompatibilidade das lesões apresentadas na necrópsia e dos relatos do pai e da mãe, ele vai ser preso em flagrante relatou a delegada Camila Miller.
A mãe relatou à polícia que estava dando banho no bebê no sábado à tarde, momento em que ele teria escorregado e caído. O casal ainda contou à Polícia Militar que o bebê apresentava um comportamento normal no domingo, mas depois “começou a vomitar e a ficar gelado”.
O homem será conduzido ao sistema prisional, enquanto o inquérito continua em andamento.
![Pai confessa ter agredido bebê de 7 meses que chegou morto em hospital de Minas Gerais Pai Confessa Ter Agredido Bebê De 7 Meses Que Chegou Morto Em Hospital De Minas Gerais](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2024/06/2Pai_agredido_bebe.jpg)
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O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, mulheres, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.
Também é possível denunciar casos de maus-tratos e negligência a crianças e adolescentes nos Conselhos Tutelares, Polícias Civil e Militar e ao Ministério Público, bem como através dos números Disque 181, estadual; e Disque 156, municipal.