Eu sou uma pessoa grata. O que não faz de mim uma pessoa conformada.
Eu sou uma pessoa de bem com a vida. O que não faz de mim uma pessoa que deixa a vida me levar.
Eu sou uma pessoa feliz. O que não faz de mim uma pessoa em crise.
Eu sou uma pessoa em eterno aprendizado. O que não faz de mim uma pessoa que compra qualquer ideia.
Eu sou uma pessoa que fala o que vem à cabeça. O que não faz de mim uma pessoa sem noção do que fala
Eu sou uma pessoa boa. O que não faz de mim uma pessoa boba.
Eu sou uma pessoa que não gosta de julgar. O que não faz de mim uma pessoa sem julgamentos.
Eu nunca vou propagar o mal. Não gosto de fofoca, não me divirto fazendo alguém sofrer, não uso pessoas nem sentimentos. O que não faz de mim uma pessoa que não fala o que pensa, que não se coloca e às vezes, magoa.
Eu sou uma pessoa orgulhosa…do que sou, do que construí, até de “algumas coisinhas” que precisei destruí. O que não faz de mim uma pessoa vaidosa.
Eu sou uma pessoa verdadeira. O que não faz de mim uma pessoa que vive a jogar minhas verdades no outro.
Eu sou uma pessoa responsável. O que não faz de mim uma pessoa culpada.
Eu sou uma pessoa descomplicada. O que não faz de mim uma pessoa densa.
Eu sou uma pessoa crítica (e autocrítica). O que não faz de mim uma pessoa intolerante.
Eu sou uma pessoa que se preocupa com o outro. O que não faz de mim uma pessoa que viva a vida do outro.
Eu sou uma pessoa amorosa. O que não faz de mim uma pessoa pouco analítica.
O mundo só nos rotula se deixarmos, se dermos permissão. Sempre haverá aquelas pessoas especiais em nossa vida. Sempre seremos especiais para algumas pessoas. Não há nada de errado com isto ou nisto.
Há pessoas para quem falaremos tudo, sem filtro; outras nos colocaremos com mais cautela e mais espera e umas poucas, que não nos importaremos em nos colocar. Tudo naturalmente, buscando o menor julgamento possível. Pois julgamento, “sempre há de rolar por aí”. Mas sem enganação, sem apelidarmos julgamento de ensinamento, pois o verdadeiro aprendizado é consigo, de si para si.
Claro que não amaremos todos igualmente…até porque ninguém é igual. Claro que julgaremos uns mais que outros. Óbvio que não seremos sempre perfeitos com todos, que nos irritaremos mais com uns que com outros, mais em alguns momentos do que em outros. Nos veremos mais em uns do que em outros, queremos estar mais com uns do que com outros, nos importaremos mais…Teremos empatia por uns e simpatia por outros. Somos humanos.
Sou humana e assumir isto faz parte. Amo meus opostos, mas vivo em perfeita harmonia com os meus iguais. O que não quer dizer que de vez em quase nunca nos desentendamos ou não concordemos.
Mas, mesmo aí, com alguns haverá mais respeito e harmonia que com outros.
Entendido isto, fica mais fácil viver o amor e a delícia de ser o que é.