Nas últimas semanas muito se falou, muito se especulou, muito se questionou sobre o fim do mundo dito ser no dia 23 de setembro de 2017 pelo Nibiru, também conhecido como Planeta X, Hercólobus e Planeta Chupão.
Muito se leu por aí, muito se falou por aí, muito se publicou por aí. Muitas pessoas me procuraram para falar um pouco sobre esse momento, sobre esse tema em específico e sobre o tal fim do mundo.
O que posso salientar já no início desse artigo é que vou fazer aqui uma pequena e singela reflexão acerca do tema.
Há de se concordar que, desde que o mundo é mundo ouviu-se falar sobre o fim dele. É natural essa capacidade do homem de querer saber acerca do fim da sua “terra natal”. Isso acontece (e aconteceu desde os primórdios), principalmente em momentos de grandes crises.
Sendo assim, é natural que, de tempos em tempos, alguma teoria vá surgir sobre o fim da nossa tão amada Mãe Terra.
O que posso dizer com toda propriedade e veemência é que em nenhuma dessas teorias trazem em seu cerne o fim do mundo propriamente dito (apesar de dizerem haver tsunamis – que vamos combinar que está na moda -, furacões, terremotos, radiação solar, chuvas de meteoros e tantos outros sinais e “sintomas”). Se analisarmos diversos livros, teorias, ideologias de diversos povos, culturas e denominações religiosas é possível ver em algum momento algo descrito como um possível fim do mundo. No entanto, o que é importante observar que, apesar de estarmos vivendo um ciclo global de descrença e até mesmo “zombaria” (com tais teorias), todas elas têm em si um significado muito além da sua literalidade. E qual seria esse significado então?
O mundo não acabou! E agora?
A essência dessas teorias é nos fazer enxergar (através da metáfora “fim do mundo) a nossa própria pequenez, que o tempo todo algo começa e, consequentemente, algo termina, é nos fazer recordar que somos apenas poeira estelar no meio da imensidão do Universo e que precisamos sim vivenciar cada instante, cada momento como se de fato fosse o último. Pode até parecer piegas, pode até parecer mais do mesmo, no entanto, em nível energético, em nível de psique o tempo todo o mundo está acabando, em cada instante estamos vivendo ciclos, processos de morte, e é sim necessário que vivamos esses momentos intensamente e com a certeza plena que o destino de todos só pode ser um só, que é o nascimento, desenvolvimento e passagem (dito por aí como morte).
O que posso concluir é que o mundo não acabou ainda e que sim, vão aparecer muitas teorias por aí como datas do possível fim da nossa grande Terra e que aproveitemos todas elas para nos reinventar, deixar para trás tudo que não nos faz bem, tudo o que não nos acrescenta, e nos renovar, a ponto de a cada dia, a cada nascer e por do sol possamos fazer uma oportunidade única de acabar com o mundo que não nos faz bem e aproveitar para viver em um novo mundo que possa nos fazer ser plenos e felizes.
Feliz fim do mundo a todos!
Tarólogo Diego
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