É comum que as pessoas tenham personagens favoritos ou até sejam grandes fãs de atores e atrizes. Mas um homem resolveu levar seu fanatismo ao extremo: ele registrou a própria filha com o nome de uma super-heroína de uma história em quadrinhos da DC, e só revelou a inspiração do nome para a esposa meses depois.
O homem, que não se identificou, compartilhou sua história em um fórum de internet onde disse que ele e sua esposa passaram longos meses com a árdua tarefa de escolher um nome para a primogênita do casal, sem conseguir chegar a nenhum acordo.
Ele teria, então, sugerido o nome de Laurel para sua esposa que aceitou prontamente, sem questionar.
O homem não teria revelado a motivação por trás da escolha e sugestão do nome para sua esposa, porque, segundo ele, “era uma informação irrelevante”, já que sua esposa não compartilha o mesmo gosto pelos comics.
A mulher só descobriu a origem do nome três meses após a menina ser registrada como Laurel. De acordo com o site Mirror, uma tia de sua esposa teria ido visitar a família para conhecer a primogênita do casal e enquanto elas estavam conversando, a mulher teria questionado como eles chegaram ao nome Laurel, já que não era um nome comum, nem “tradicional”.
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Foi quando a esposa teria revelado que a ideia foi de seu marido e aproveitou para questioná-lo sobre a origem do nome. “Eu disse que era de uma história em quadrinhos. Logo após que eu disse, a sala foi invadida por um silêncio absurdo. Tanto minha esposa, quanto sua tia, ficaram me olhando”, disse o homem em seu relato no fórum da internet.
Logo após a tia de sua esposa ir embora, a mulher teria ficado completamente furiosa e questionou o porquê dele ter escondido a informação por tanto tempo.
“Eu nem percebi que nunca disse a ele onde vi o nome até agora. Ela acha que eu traí sua confiança e a humilhei”, relata o homem que não se identificou. Em sua defesa, ele alega que a Legião dos Super-Heróis fez parte de boa parte de sua vida e que sua esposa criou uma total aversão e antipatia pelo nome e por sua origem.
Segundo o site Legião dos Heróis, Dinah Laurel Lance foi uma das primeiras heroínas da DC, tendo conquistado uma vasta comunidade de fãs. A personagem foi criada por Robert Kanigher e Camine Infantino e apareceu, pela primeira vez, em 1947, na Flash Comics #86.
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Recentemente, a personagem apareceu pela primeira vez em “Aves de Rapina: Arlequina e Sua Emancipação Fantabulosa”. Apesar da personagem já ter aparecido em outras produções como “Smallville” e “Arrow”, a história da Canário Negro nunca foi devidamente explorada pelos produtores, sendo sempre um personagem tido como terciário.
Canário Negro é um dos personagens mais ricamente desenhados do Universo da DC, com décadas de histórias que incluem seu tempo na Liga da Justiça, Aves de Rapina e tendo lutado ao lado do Arqueiro Verde, com quem teve um relacionamento amoroso.
Tentando controlar o clima tenso, o homem disse que relembrou a esposa que eles fizeram uma lista com vários nomes durante a gravidez. “Nós dois concordamos que queríamos algo bonito e único o suficiente para que provavelmente não houvesse duas garotas com o mesmo nome em sua escola, mas normal o suficiente para que ninguém achasse estranho”, descreveu o homem sobre a escolha do nome de sua filha.
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Ele também comentou que durante a gravidez, eles compraram um quadro branco e iam anotando todos os nomes que gostavam nele. E que depois da lista ter ficado grande o suficiente, eles foram decidindo, juntos, pelos nomes, apagando aqueles que não gostaram.
Terminaram ficando com quatro opções de nomes e “acabamos decidindo por um dos que eu havia escrito originalmente”, comentou ele.
A história acabou dividindo as opiniões. Alguns brincaram com a situação e sugeriram trocar o nome para “SheHulk” ou “Titania”. Outros concordaram com a fúria da esposa em não ter sido avisada sobre a origem do nome da menina.
“Ela nunca perguntou. Desde que não seja Magneto ou SheHulk, não vejo problema”, brincou um internauta. “Imagina a filha com o nome Hit Girl. Poderia levantar várias sobrancelhas e preocupar até os pais dos futuros coleguinhas”, zombou um segundo.