Depois de cumprir três de oito anos de prisão injustamente, acusado em 62 ações penais apenas com reconhecimento fotográfico, o porteiro Paulo Alberto da Silva Costa, de 36 anos, foi solto, na noite da última sexta-feira (12).
A decisão foi tomada pela Terceira Seção da Corte, alegando falta de prova suficiente para a condenação.
Na saída do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Rio de Janeiro, Paulo foi acompanhado pela mãe e a irmã.
Na ocasião, à imprensa, ele declarou ter sido vítima de racismo no julgamento. As informações são do “Metrópoles”.
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Emocionado, o porteiro comemorou a liberdade: “Estou muito feliz de estar perto da minha família, saber que vou ver meus filhos. Acabou aquele inferno lá dentro, [que vivi] injustamente.”
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Segundo ele, o mais difícil foi ficar longe de sua família durante esse tempo. “Você quer mostrar que é inocente, mas não tem como. Se não fosse minha família, Deus em primeiro lugar, não sei”, refletiu.
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